Norte de Ilhéus têm chamado a atenção de novos empreendimentos, resultando em crescimento imobiliário

Os investimentos imobiliários têm crescido em Ilhéus, com destaque para a zona sul da cidade. E a expectativa é que diversos novos empreendimentos sejam lançados ainda este ano na cidade. O programa O Tabuleiro entrevistou Marcel Tavares da IBS, e Camilo Kemmer, da Seazone, para falar um pouco sobre como esse crescimento tem influenciado também na zona norte de Ilhéus. 

"A gente está vivenciando uma revolução no mercado imobiliário e construção civil na cidade de Ilhéus, voltado para o norte. A partir de 2024, é o marco para cidade de Ilhéus esse crescimento e essa procura de grandes empresas e construtoras do Brasil, que estão buscando investir em nossas praias. Foi lançado recentemente um empreendimento lindíssimo no km 27. Um grupo de São Paulo e do Paraná fizeram um investimento de mais de R$ 20 milhões e a partir dele inicia-se um novo marco do mercado de construção civil naquela região. As belas praias de Ilhéus e o nosso metro quadrado facilitam a visão dos empresários. Hoje o metro quadrado no norte para condomínios fechados, é a partir de R$ 400, podendo chegar a R$1000. Em comparação ao sul e sudeste do Brasil, é a partir de R$1800 podendo chegar a R$2500. Nosso metro quadrado é muito atrativo e as nossas praias também", disse Marcel.

O novo empreendimento da zona norte de Ilhéus, o Costa do Cacau Village, tem 25 hectares, sendo 100m de mata nativa. São lotes a partir de 500m2, podendo chegar a 900m2. É o primeiro condomínio Beach Clube pé na areia do litoral norte. Já foi vendido 90%, e a maioria para investidores de fora da Bahia. "Do sul do Brasil, Paraná e Santa Catarina, do centro-oeste, Brasília e Goiás, e do sudeste, São Paulo. Dinheiro novo, investidores novos chegando", declarou Marcel.

Durante a entrevista, o programa também abordou o crescimento da locação imobiliária temporária em Ilhéus. Camilo, da Seazone, empresa de Santa Catarina que atua há 5 anos no mercado de locação por temporada, disse que é uma forma muito eficiente de trazer dinheiro pra cidade. "Dinheiro rápido e aquece demais a cidade, além de usar uma infraestrutura que já existe na cidade. Imóveis que estão muita vezes parados. Pessoas que compram pra usar duas, três vezes por ano. No momento que ele não está usando, a gente pode rentabilizar para esses proprietários. Nós estamos em dez estados, vinte cidades, gerenciando mais de 1200 imóveis no Brasil inteiro. Nós conseguimos desenvolver um método de trabalho muito interessante que faz com que o proprietário do imóvel se despreocupe totalmente com a operação e acompanhe a rentabilidade pra que ele mesmo tenha retorno financeiro com aquele investimento, além do retorno do mercado imobiliário tradicional", disse.