"ESSA CULTURA DE NÃO PAGAR PRECISA ACABAR", ALERTOU CAMILO DÓRIA SOBRE DESAFIOS DOS MÚSICOS BAIANOS
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Artistas destacam a necessidade de autovalorização para fortalecer a profissão
Durante a entrevista no programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, foi debatida a valorização dos artistas na Bahia. Os músicos Camilo Doria, Eddy, da banda Via de Acesso, e Rogério Cachorrão, da banda Axé Beach discutiram os desafios enfrentados pelos músicos baianos, como a falta de pagamentos de cachês e a desvalorização da profissão. Camilo Doria foi enfático: “Essa cultura de não pagar precisa acabar. Fiz um show em Salvador em dezembro de 2023 e até hoje não recebi, mesmo com toda a documentação entregue. É uma coisa que a gente não entende. Tratam o artista de qualquer jeito", declarou.
Eddy complementou, destacando o esforço dos artistas: “Muita gente acha que o músico não trabalha. Mas são noites perdidas, que afetam a saúde da gente".
O tema traz questionamentos para um setor essencial para a economia de muitos municípios e do próprio Estado. Quando se analisa o impacto econômico gerado pela música, como os shows e eventos que atraem turistas de outros estados, é possível perceber o quanto as cidades, especialmente na Bahia, se beneficiam. O exemplo do Carnaval é claro: a economia local gira intensamente, gerando emprego, movimentação de recursos e visibilidade. "Você consegue ter um Carnaval sem Axé? Não rola", destacou Cachorrão.
Embora o foco da entrevista tenha sido o Axé, é importante destacar que outros segmentos e artistas também desempenham papel fundamental nesse processo econômico e passam por problemas semelhantes.
No entanto, Eddy também chamou atenção para a necessidade de autovalorização: “Para defender a categoria, o artista precisa se valorizar. Aceitar qualquer coisa desrespeita o trabalho de todos.”
Confira a entrevista completa:
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