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"ESTAMOS NO CAMINHO EM UMA CONSTRUÇÃO PARA TER A ESCOLA INCLUSIVA EM ILHÉUS", DISSE COORDENADORA DA SEDUC

"ESTAMOS NO CAMINHO EM UMA CONSTRUÇÃO PARA TER A ESCOLA INCLUSIVA EM ILHÉUS", DISSE COORDENADORA DA SEDUC
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 03/12/2024 10h52

Segundo Aline Oliveira uma equipe com 65 profissionais foi capacitada nos últimos 10 meses

Nesta terça-feira (3), o programa O Tabuleiro, da Rádio Ilhéus FM, recebeu Aline Oliveira, coordenadora de Atividade e Educação Inclusiva da Secretaria de Educação de Ilhéus, para discutir a evolução da educação inclusiva no município. Durante a entrevista, ela destacou os avanços, desafios e o trabalho desenvolvido para garantir uma escola verdadeiramente acessível a todos.

Quando questionada se Ilhéus já pode ser considerada uma cidade inclusiva no campo educacional, Aline foi cautelosa: "Hoje nós podemos afirmar que estamos no caminho, em uma construção para que a gente tenha essa escola inclusiva. É uma concepção recente, que começa em 2006 com a Convenção do Direito da Pessoa com Deficiência da ONU". A coordenadora ressaltou que a obrigatoriedade dos sistemas de ensino se organizarem para atender a todos só se consolidou após a publicação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, em 2008.

Desde então, Ilhéus tem dado passos significativos, como a criação, em 2017, da Coordenação de Diversidade e Inclusão dentro da Secretaria de Educação (Seduc). “Isso mostrou que a gestão começou a olhar de forma específica para esse público”, destacou Aline.

Um marco importante foi a formulação da primeira Política Municipal de Educação Especial, iniciada em 2022 e concluída com a certificação de 65 profissionais em 2023. A formação, que durou 10 meses, se baseou na Lei Brasileira de Inclusão de 2015 e na Lei de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de 2012.

Aline explicou que o foco da formação foi capacitar profissionais para atuar como apoio à inclusão escolar, garantindo que os estudantes com deficiência tenham suporte adequado em sala de aula. “Esse profissional precisa ter uma formação técnica, com o mínimo de ensino médio e certificação específica, conforme orientam as legislações”, explicou.

A inclusão começa no momento em que o estudante ingressa na rede municipal. Segundo Aline, ele é encaminhado ao Centro de Referência à Inclusão Escolar, CRIE, para avaliação, onde a necessidade de apoio é identificada. “Não é o laudo médico que define a necessidade de um aluno, mas sim uma avaliação que considera aspectos pedagógicos e de autonomia”, frisou.

Ela também pontuou a importância de evitar práticas capacitistas, como oferecer apoio desnecessário que possa comprometer a independência dos estudantes. “A inclusão não é só para o estudante com deficiência, ela beneficia todos os alunos ao promover habilidades como tolerância e respeito”, enfatizou.

Confira a entrevista completa:

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