Em entrevista à Rádio Ilhéus FM, titular da pasta de Turismo afirma que entraves para pousos por instrumentos dependem de decisão política no governo federal

O secretário de Turismo de Ilhéus, Maurício Tavares, afirmou, em entrevista ao programa O Tabuleiro da Rádio Ilhéus FM, nesta quinta-feira (14), que a questão do aeroporto da cidade não pode ser usada como justificativa para a falta de avanços no setor turístico.

Segundo ele, a limitação técnica que impede pousos por instrumentos em Ilhéus, fator que afeta a malha aérea e provoca cancelamentos, está relacionada a uma decisão que precisa ser tomada pelo governo federal. “Falar que o aeroporto é o gargalo é justificar aquilo que nós não estamos fazendo, que é planejar e executar de forma conjunta, cooperativa. Esse problema depende de uma decisão política e está na Casa Civil, mas a solução é simples”, disse.

Tavares explicou que o impasse poderia ser resolvido com a utilização de uma aeronave para fazer o mapeamento aéreo, criar a carta necessária e instalar o recurso em um equipamento que custa cerca de R$ 200 mil. “Isso resolveria não só para o turismo, mas também para situações de saúde, como transporte de pacientes e órgãos”, destacou.

Ele acrescentou que a falta de aeronaves no mundo, agravada no pós-pandemia, também interfere na frequência de voos para Ilhéus. Segundo Tavares, as companhias priorizam rotas de maior retorno financeiro imediato. Ainda assim, ressaltou que a cidade possui voos diretos de São Paulo e do Rio de Janeiro, com pouso a poucos minutos do centro histórico. “O aeroporto é próximo, temos porto, temos estrutura. Não podemos nos prender a essa justificativa e deixar de agir”, concluiu.

Confira a entrevista completa: 

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