"HÁ UMA CEGUEIRA, É COMO SE A GENTE NÃO EXISTISSE", DISSE PRESIDENTE DA ATIL SOBRE BARES E RESTAURANTES

Segundo Alcides Kruschewsky, enquanto os comerciantes formais lidam com altos custos e exigências burocráticas, os food trucks têm recebido mais atenção e até incentivos para permanecerem na área
Em entrevista ao programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, nesta terça-feira (25), o presidente da Associação de Turismo de Ilhéus (ATIL), Alcides Kruschewsky, criticou o que chamou de falta de reconhecimento do poder público em relação aos empresários do setor gastronômico que operam em imóveis fixos na cidade.
A discussão ocorreu no contexto da audiência pública na Câmara Municipal sobre a realocação dos food trucks. Para Kruschewsky, a administração municipal parece ignorar as dificuldades enfrentadas pelos bares e restaurantes da Avenida Soares Lopes e outros pontos da cidade, como a Passarela do Álcool. "Há uma cegueira, é como se a gente não existisse", desabafou.
Ele afirmou que, enquanto os comerciantes formais lidam com altos custos e exigências burocráticas, os food trucks têm recebido mais atenção e até incentivos para permanecerem na área. "O pessoal que enfrenta, termina de alguma forma sendo contemplado com uma medida que vai garantir: 'Sim, vocês podem ficar. Não aqui onde vocês estão, mas duzentos metros adiante, em um local planejado'. Ora, e quem tem imóvel fixo?", questionou.
O presidente da ATIL defendeu a necessidade de um código de posturas municipal atualizado para evitar injustiças e assegurar um ambiente de negócios mais equilibrado. "Não queremos penalizar ninguém, mas queremos que as regras sejam para todos", concluiu.
Confira a entrevista completa:
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