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"ME PRESERVEI POR CAUSA DE UMA VISÃO TÁTICA", DISSE JABES RIBEIRO SOBRE ESTRATÉGIA NA CAMPANHA DE VALDERICO

"ME PRESERVEI POR CAUSA DE UMA VISÃO TÁTICA", DISSE JABES RIBEIRO SOBRE ESTRATÉGIA NA CAMPANHA DE VALDERICO
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 19/12/2024 13h58

Para Jabes, o objetivo era evitar que a oposição desviasse o foco da renovação defendida por Valderico e reforçar a imagem de juventude e mudança

O ex-prefeito, ex-deputado federal e atual secretário estadual do Partido Progressistas (PP), Jabes Ribeiro, explicou, em entrevista ao programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, nesta quinta-feira, 19 de dezembro, sua escolha estratégica de não estar na linha de frente da campanha de Valderico Junior à prefeitura de Ilhéus. Segundo ele, a decisão foi tomada para evitar conflitos e fortalecer a imagem de renovação associada ao candidato.

Após o acordo entre o PP e o União Brasil, garantindo que a indicação para deputado federal em 2026 seria dos Progressistas, Jabes assumiu um papel de bastidor e delegou a liderança da campanha a dois nomes do partido: Cacá Colchões e André Cezário. “Ainda lembro que na convenção, eu disse: ‘Está aqui o PP apoiando a campanha de Valderico, mas estou colocando duas pessoas para que representem o partido na linha de frente da campanha’. Ainda brinquei: ‘Cacá Colchões e André Cezário, se é para renovação, como diz o candidato, estão aqui dois jovens’. E eu vou administrar esse processo”, afirmou.

Jabes revelou que a decisão foi baseada em uma análise cuidadosa do cenário político local. “Quanto mais eu fosse para a linha de frente, ia causar problema para a campanha. Por causa do protagonismo, por causa do meu nome. Jabes quer mandar, Jabes isso. A oposição, ao invés de fazer a luta com o Valderico, iria fazer a luta comigo. E era ruim isso. Então, acertei com ele: irei a todos os atos com a presença de ACM Neto e, se você precisar de alguma coisa, você me fala”, detalhou.

Para Jabes, o objetivo era evitar que a oposição desviasse o foco da renovação defendida por Valderico e reforçar a imagem de juventude e mudança. Ele também reconheceu que sua presença constante poderia prejudicar a campanha, devido às narrativas históricas que o associam à “velha política”. “Você imagina se nós perdêssemos a eleição. Primeira coisa que ia sair: ‘Adélia e o PT derrotam a velha política’, ‘Vamos enterrar mais uma vez’. Eu fui enterrado tantas vezes que sobrevivi. Eu sempre disse que essa turma tinha um problema: me enterrava, fazia o caixão, mas não fechava direito. Era a frestazinha que ficava ali, dava para eu respirar. Quando eu respirava, eu voltava. Primeiro, não se mata o político. O político não morre.”

A estratégia de Jabes, segundo ele, foi resultado de uma visão tática que priorizava a preservação do grupo político e a construção de um discurso mais alinhado às expectativas do eleitorado. “Me preservei por causa de uma visão tática, para evitar que a oposição pudesse questionar a renovação”, concluiu.

Confira a entrevista completa:

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