A iniciativa reúne atletas e cidadãos em prol da conscientização e combate à violência contra a mulher

No próximo domingo, 9 de março, Ilhéus será palco da primeira edição da corrida e caminhada "O Grito Contra o Feminicídio", um evento que vai além do esporte e se torna um símbolo de luta contra a violência de gênero. A largada será às 7h, na Avenida 2 de Julho, e deve reunir cerca de 500 pessoas, entre inscritos (250), e participantes espontâneos.

A coordenadora do evento, Poliana Vicente, revelou, em entrevista ao programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, que a ideia surgiu de forma inesperada. "O evento veio em sonho. Acordei, anotei todos os detalhes e compartilhei com os colegas".

A corrida contará com percursos de 3 km (caminhada), 5 km e 10 km (corrida), e será aberta para homens e mulheres, entre jovens, idosos e crianças a partir dos 13 anos. Segundo Poliana, a participação masculina é fundamental para reforçar o compromisso de toda a sociedade com a causa.

Além do esporte, a corrida terá apoio de diversas entidades, como a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), a Secretaria de Políticas para as Mulheres e organizações como o CRAM e o Núcleo Mulheres Fortes, que prestam suporte a vítimas de violência.

Os kits dos participantes serão entregues nesta sexta-feira (7), em Itabuna, das 12h às 16h, na Ótica Rodrigues. Em Ilhéus, a retirada acontece no sábado (8), na Maramata, a partir das 15h, com uma roda de conversa sobre o tema.

De acordo com Poliana, a intenção é manter o debate vivo e ampliar ações ao longo do ano, incluindo rodas de conversa e aulas de introdução à defesa pessoal.

Mesmo com as inscrições encerradas, qualquer pessoa pode se juntar à caminhada ou corrida no domingo. "Leve sua água e venha apoiar a causa. Quanto mais gente gritar contra o feminicídio, melhor", convidou Poliana.

Confira a entrevista completa:

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