O executivo da Secretaria de Saúde de Ilhéus disse que é complexo quando se fala em profissionais especializados, pois médico da família, mas a especialidade para promover saúde pelo SUS, não

O executivo da Secretaria de Saúde de Ilhéus, Fábio Mantena, esteve no programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, e falou sobre as ações da SESAU na zona rural do município. Mantena disse que passou dez meses na zona rural, para promover junto com a secretaria, o atendimento ao serviço de saúde. "São mais de 100km que a gente tem que percorrer pra levar saúde. Hoje, a gente desenvolveu um trabalho muito bom no posto de saúde do São José, onde temos médicos três dias junto com a equipe de enfermagem. Fora as intensificações itinerantes, com as nossas equipes em áreas descobertas, os exames laboratoriais. A gente vai poder lembrar de Mário Alexandre como o médico, o doutor que assinou Ilhéus como um pólo regional de saúde. Hoje temos o Hospital Regional Costa do Cacau, o Hospital Materno Infantil, uma UPA 24 horas, uma Poliregional que dá um atendimento de qualidade aos pacientes. Um atendimento espetacular", destacou Mantena. Vila Nova ressaltou que ainda faltam muito serviços no município e Mantena concordou e disse que é muito complexo quando se fala em profissionais especializados. Segundo ele, tem médico da família, mas a especialidade para promover saúde pelo SUS, não. "O profissional não quer atender pelo SUS", disse. Vila Nova perguntou se o médico não quer atender porque prefere ter sua clínica e Mantena confirmou e disse que a secretária absorve toda essa demanda de exames também de clínicas populares dentro de Ilhéus. "Com esse corporativismo médico que aconteceu. A gente absorve uma média de 50% a menos do valor. Então a gente abre esse chamamento do PJ, mas esses profissionais não aparecem para atender pelo SUS. Esse é o grau de dificuldade às vezes. Agora é a gente equipar esse serviço itinerante, porque são 1500km de zona rural, e a gente sabe que ainda precisa ir até esse paciente pra vender a prevenção. Infelizmente quando esses pacientes da atenção primária chegam pra fazer uma prevenção, eles já fazem parte da média e muita das vezes vai pra alta complexidade, concluiu.

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