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"SE NÃO TOMAR ALGUNS CUIDADOS, ACABA COMPROMETENDO", ALERTA JABES SOBRE BLOQUEIOS REFERENTES A PRECATÓRIOS

"SE NÃO TOMAR ALGUNS CUIDADOS, ACABA COMPROMETENDO", ALERTA JABES SOBRE BLOQUEIOS REFERENTES A PRECATÓRIOS
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 24/01/2025 11h59

Secretário geral do PP aponta os desafios enfrentados pela prefeitura com bloqueios do Tribunal de Justiça e sugere providências urgentes

Em entrevista ao programa O Tabuleiro, na rádio Ilhéus FM, nesta sexta-feira (24), o secretário geral do Partido Progressista (PP), Jabes Ribeiro, avaliou os impactos dos bloqueios realizados pelo Tribunal de Justiça nas contas da prefeitura de Ilhéus. Segundo ele, a situação exige medidas rápidas e estratégias cuidadosas para evitar maiores prejuízos à gestão pública.

Questionado pelo comunicador Vila Nova se esses bloqueios podem atrapalhar o governo, Jabes disse: "Eu acho que sim. Esses bloqueios são resultado de Mário ter suspendido o pagamento do FPM. Quando suspende o pagamento, claro que vai acontecer o bloqueio. Aconteceu o bloqueio do governo de Mário. E o que está acontecendo? Eu acho que ele [o prefeito] tem que tomar uma providência rápida. Urgente. Imagina que já deve estar tomando... Você não consegue governar, ninguém consegue governar", destacou Jabes.

O ex-prefeito de Ilhéus reforçou que a situação dos bloqueios financeiros impacta diretamente o funcionamento da administração municipal e as contas públicas. "Você traz uma conta e quando chega lá, um milhão a menos... Não tem quem organize as contas da cidade dessa forma. Por mais que o cara queira", afirmou. Ele ainda ressaltou que, embora perceba a vontade do governo de resolver a questão, "se não tomar alguns cuidados nessa área, acaba comprometendo".

Questionado pelo radialista Vila Nova sobre a necessidade de uma ação política para lidar com o problema, Jabes explicou que o caminho deve ser técnico e jurídico, mas também requer articulação com figuras estratégicas. "Eu acho que é uma ação técnica, jurídica, mas buscando pessoas que possam contribuir nesse contato natural, isso em qualquer lugar. Muitas vezes o prefeito não tem relação, ainda não tem, até por ser muito jovem, mas ele tem que buscar pessoas que tenham esse relacionamento até para abrir o coração do tribunal", analisou.

Com base em sua experiência como advogado e gestor, Jabes enfatizou que os tribunais agem de maneira impessoal e técnica. "Os tribunais são insensíveis. Chega lá um mandado, chega lá um pedido, não é nem o presidente que observa. Está lá, manda um assessor, o assessor analisa de acordo com a lei e pronto", explicou.

O secretário concluiu alertando para a necessidade de ações rápidas que incluam estratégias jurídicas e relacionais. "Eu acho que alguma coisa precisa ser feita para evitar que essa sangria continue de forma definida", afirmou, sugerindo que, além das medidas legais, sejam buscadas negociações para amenizar a situação e permitir que a prefeitura reestruture suas contas.

Confira a entrevista completa: 

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