Um ato será realizado na manhã desta terça-feira (11), no Fórum João Mangabeira, no Malhado, para pedir a manutenção da Terceira Vara do Trabalho da Comarca de Ilhéus

O presidente da OAB Subseção de Ilhéus, dr. Jacson Cupertino, falou durante o programa O Tabuleiro, da Ilhéus FM, nesta segunda-feira, sobre o risco de ter a 3ª Vara do Trabalho do município transferida para Camaçari, Região Metropolitana de Salvador. Segundo ele, o desembargador Jéferson Alves Silva Muricy, disse que: "se houver necessidade (com a transferência), e a gente conseguir mostrar o desenvolvimento no município, pegariamos uma das varas de itabuna. O presidente da OAB de Itabuna tomou um susto". Um ato será realizado nesta terça-feira (11), às 9h, no Fórum João Mangabeira, que fica na rua Severino Vieira, no bairro do Malhado. Dr. Jakson convocou toda a advocacia trabalhista, a sociedade civil organizada e órgãos representativos de classe da região, para participarem da mobilização para a manutenção da Terceira Vara do Trabalho da Comarca de Ilhéus. "É desagradável falar isso aqui. Podemos perder sim se não houver uma mobilização real do município. O prejuízo maior é que nós temos duas varas que já estão assoberbadas de processos. Então vai virar o caos na justiça. Vai voltar o tempo que era um caos a justiça do trabalho e a sociedade vai perder. Tanto o empregado como o empregador. Tudo se discute lá. Toda relação empregatícia. A justiça que recebeu selo do CNJ, está entre as 20 melhores do Brasil, que tem premiação e não tem reclamação, vai se igualar as outras", declarou o advogado.

Para dr. Jacson, é preciso que conheçam a realidade de Ilhéus. A gente vai mostrar. Eu vou enfrentar até onde der", declarou.

O advogado disse que os processos existem mas, desde 2022, não vêm sendo distribuídos de forma igual nas três varas, e pouco vão para a terceira. Vila Nova perguntou se isso poderia ser proposital para que a Vara em questão saísse de Ilhéus. Dr. Jacson disse que não pode afirmar isso, mas quem demonstra isso é o site Justiça em números e quem alimenta é a própria vara.

Confira a entrevista completa:

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