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"É UM DIREITO DO MORADOR DO CONDOMÍNIO SE NEGAR AO RECONHECIMENTO FACIAL", AFIRMA ADVOGADA LARISSA CARDOSO

"É UM DIREITO DO MORADOR DO CONDOMÍNIO SE NEGAR AO RECONHECIMENTO FACIAL", AFIRMA ADVOGADA LARISSA CARDOSO
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 03/09/2025 11h27

Especialistas explicaram no programa O Tabuleiro que empresas e condomínios devem oferecer alternativas para garantir o acesso sem violar a Lei Geral de Proteção de Dados

Durante entrevista ao programa O Tabuleiro, da Rádio Ilhéus FM, nesta quarta-feira (3), a advogada Larissa Cardoso comentou o caso de uma moradora de um condomínio em Ilhéus que se recusou a fornecer dados faciais para o sistema de reconhecimento na portaria.

Segundo a advogada, a moradora agiu dentro da legalidade. “Ela tem direito a entrar na propriedade dela, é um direito constitucional. Em relação ao compartilhamento dos dados, a lei protege que só seja mediante o consentimento dela. É um direito dela se negar também”, afirmou.

Larissa explicou que cabe ao condomínio e à empresa responsável pela segurança oferecer outras formas de acesso, sem violar o direito do cidadão. “A empresa tem a obrigação de oferecer outro meio, e aí vai para a parte mais do direito civil daquela situação, de pactuarem a melhor forma de manter o direito constitucional dela de entrar na sua propriedade sem ferir a legislação de dados”, disse.

O advogado Vinícius Brigília, que também participou da entrevista, reforçou a necessidade de alternativas ao reconhecimento facial. “O condomínio junto com a empresa que está prestando o serviço deve oferecer outra possibilidade, seja senha, cartão magnético. Até porque, se o sistema facial não funcionar, como o morador vai acessar sua propriedade? É o direito dela”, destacou.

Briglia lembrou ainda que a Lei Geral de Proteção de Dados segue padrões internacionais, mas que muitas empresas brasileiras ainda não estão preparadas para cumprir as exigências. “A maioria das empresas não sabem que a lei existe, não sabem fazer o tratamento de dados e precisam urgentemente se adequar. A cada dia vemos mais vazamentos e mais empresas sendo penalizadas”, pontuou, citando casos de bancos, redes sociais e farmácias.

Confira a entrevista completa:

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