Alisson Gonçalves destacou que a chegada da montadora chinesa garante empregos, estabilidade social e projeta o estado para a indústria de carros elétricos

Em entrevista ao programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, nesta terça-feira (16), o superintendente de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Alisson Gonçalves, falou sobre a importância da instalação da montadora chinesa BYD no estado. A conversa foi conduzida pelo comunicador Vila Nova, que questionou o que a empresa representa para a Bahia.

“A BYD é a inauguração de um novo tempo na Bahia”, afirmou Gonçalves, ao destacar que a montadora não apenas garante a empregabilidade e a retomada das atividades na antiga planta da Ford, em Camaçari, como também projeta o estado em direção ao futuro da indústria automobilística mundial.

O superintendente lembrou o impacto da saída da Ford, que chegou a gerar cerca de 12 mil empregos diretos e indiretos e cuja ausência provocou uma “convulsão social” na região metropolitana de Salvador. “Quando uma indústria desse porte fecha, não afeta apenas os trabalhadores diretos, mas toda a cadeia em torno dela: fornecedores, serviços, comércio, escolas, aluguel de casas. O prejuízo é em cadeia”, explicou.

Segundo Gonçalves, a entrada da BYD, uma das maiores fabricantes de carros elétricos do mundo, representa a retomada da esperança para milhares de famílias e a consolidação da Bahia como polo industrial de relevância internacional. “A BYD, a Tesla, são grandes fabricantes de carros elétricos no mundo, e nós compreendemos que é mais um passo na direção dos pilares do ESG, que é uma pauta econômica, de compromisso com a sustentabilidade”, afirmou.

Ele destacou que a instalação da empresa também reflete uma visão estratégica do estado, que busca atrair indústrias ambientalmente responsáveis e alinhadas às novas demandas globais. “A Bahia traz não só uma nova empresa para ocupar aquela planta, garantindo a estabilidade social e econômica da região metropolitana de Salvador, mas também apontando para o seu compromisso preservacionista, controle de emissão de gases poluentes, para que a gente possa ter um planeta com sobrevida para as próximas gerações”, disse.

Confira a entrevista completa:

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