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“É HORA DE PENSAR A POLÍTICA CULTURAL COM BASE NA ESCUTA DAS INSTITUIÇÕES QUE FAZEM CULTURA NO TERRITÓRIO”, DIZ ROMUALDO LISBOA SOBRE O SEMINÁRIO CONEXÕES INTERCULTURAIS

“É HORA DE PENSAR A POLÍTICA CULTURAL COM BASE NA ESCUTA DAS INSTITUIÇÕES QUE FAZEM CULTURA NO TERRITÓRIO”, DIZ ROMUALDO LISBOA SOBRE O SEMINÁRIO CONEXÕES INTERCULTURAIS
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 16/06/2025 11h48

Evento promovido pelo Teatro Popular de Ilhéus reúne universidades, organizações culturais e poder público em três mesas de debate sobre formação, articulação e políticas públicas de cultura no sul da Bahia

Durante entrevista ao programa O Tabuleiro, da Rádio Ilhéus FM, nesta segunda-feira, 16 de junho, o diretor do Teatro Popular de Ilhéus, Romualdo Lisboa, apresentou a proposta do Seminário Conexões Interculturais – Intercâmbio de Instituições Culturais, que acontece de hoje até quarta-feira (18), sempre às 19h, na Academia de Letras de Ilhéus. Respondendo às perguntas do jornalista Vila Nova, Romualdo detalhou o conteúdo de cada uma das três mesas de debate e os critérios de escolha dos participantes.

A mesa de abertura, nesta segunda-feira, 16, tem como tema “A política cultural e formativa das universidades públicas” e contará com a participação dos professores Fernando José Reis de Oliveira, Marcelo Pires Oliveira e Malu Mendes, todos da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Segundo Romualdo, essa mesa tem o objetivo de discutir o papel das universidades na formação cultural do território, tanto por meio da produção de conhecimento quanto da formação de agentes culturais. “A UESC, por exemplo, tem cursos, projetos de extensão, eventos acadêmicos e ações de pesquisa que interferem diretamente no cenário cultural. É uma presença fundamental que precisa ser integrada à política pública”, afirmou o diretor.

Na terça-feira, 17, a segunda mesa abordará “O papel das instituições culturais na atualização das políticas públicas de cultura do Estado da Bahia”, reunindo Romualdo Lisboa, representando o Teatro Popular de Ilhéus, Marinho Rodrigues, da Organização Gongombira de Cultura e Cidadania, e Pawlo Cidade, da Academia de Letras de Ilhéus. De acordo com Romualdo, esta mesa vai destacar experiências locais e regionais de grupos culturais com forte impacto social e comunitário. “Nós, das instituições culturais, somos diretamente afetados pelas decisões das políticas públicas e também somos propositores dessas políticas. É preciso atualizar o olhar do Estado para entender essas organizações como parte essencial do sistema de cultura”, declarou.

Encerrando o seminário, na quarta-feira, 18, a terceira mesa trará o tema “Desafios e avanços na articulação da cultura regional”, com a presença de Cristiane Santana, presidenta interina do Fórum de Agentes, Gestores e Empreendedores Culturais do Sul da Bahia (FAEGSUL), Anarleide Menezes, secretária municipal de Cultura de Ilhéus, e Lorena Rosa Teixeira, da Superintendência de Promoção Cultural da Secretaria de Cultura da Bahia (SECULT/BA). Segundo Romualdo, essa última mesa terá um caráter mais político e institucional, reunindo representantes do poder público municipal, estadual e do fórum regional de cultura. “Queremos debater como a cultura do sul da Bahia pode se articular melhor, com mais força e coesão, para pautar suas necessidades e propor soluções conjuntas. Não dá mais para pensar a cultura de forma isolada, cidade por cidade, sem uma visão integrada de território”, destacou.

Confira a entrevista completa: 

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