Depois de cinco anos, sindicato e município conseguiram fechar um acordo sobre o PDV, além do PDVE e PDVR

Durante o programa O Tabuleiro da rádio Ilhéus FM, desta quinta-feira (22), o comunicador Vila Nova recebeu no estúdio o presidente do Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos Municipais de Ilhéus (SINSEPI), Joaques Silva, o Joca, e o advogado Amon Marques, que falaram sobre o processo de pagamento do Plano de Desligamento Voluntário, o PDV, o Plano de Desligamento Voluntário Especial, e o PDVE. Joca comemorou e a agradeceu a participação de todos que lutaram para a aplicação do plano. “A prefeitura já começou a pagar quem aderiu ao PDV. Eu queria agradecer aqui a todos os sindicatos que participaram dessa negociação, aos advogados que se envolveram e o prefeito por ter se sensibilizado e fez esse novo PDV para que essas pessoas pudessem ter a chance de se aposentar com dignidade”, disse. Dr. Amon Marques explicou para quem é destinado o PDVE. “Nós tínhamos, na verdade, três PDVs. O PDV para o pessoal que estava trabalhando, sem nenhum problema, que queria se afastar. E o município criou o PDVE, para os servidores afastados no decreto de 19, o pessoal de 83, 88, e também o Programa de Disponibilidade Remunerada, o PDR, porque dentro daquela turma 83, 88, tinha gente que não tinha ainda tempo de aposentadoria. Então, a prefeitura está pagando para eles um valor 30 por cento do salário que recebia em dezembro de 2018, corrigido. Ele vai declarar o retroativo, e vai avançar até que ele tenha tempo de aposentadoria. Quando ele fechar o tempo, ele migra para o PDR, e aí resolve a situação”, explicou o advogado.

Dr. Amon disse que o acordo foi a melhor solução no momento. “Não era o que a gente queria. Ou era, talvez, o que nós tínhamos para apresentar, conseguir. Nós temos, obviamente, outra perspectiva. Ganhar, fazer o pessoal retornar, e nós ainda entendemos que seria o correto e o justo. Mas, a mudança de posicionamento no STF colocou em risco, tanto o nosso lado, como também o lado da prefeitura, do município. Então, a gente tem que chegar a um acordo. Cinco anos depois, você quer uma solução”, afirmou.

“O sentimento hoje é de alívio para os servidores, porque estão recebendo seu dinheiro, que não era o ideal, mas estão recebendo. Tem muita gente que queria sair da prefeitura pela porta da frente e não dessa forma que foi imposta para eles. Mas, foi a solução do momento. E o sofrimento de muitos anos se findou, né? Graças a Deus. Ainda tem resistência de alguns de não aderir aos Planos. Acho que oito ou são dez. Poucas pessoas que querem a compulsória. Estão no direito deles de tomar essa decisão. E a gente, como foi feito em assembleias, orientamos para que pensasse melhor. Mas a gente não pode impor a ninguém. Mas os demais, graças a Deus, estão todos aliviados que estão recebendo o seu dinheiro e podem ter uma vida digna agora, vamos dizer assim. A gente espera que isso aconteça”, declarou Joca.

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