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“O DRONE DEIXOU DE SER HOBBY E VIROU PROFISSÃO”, DIZ ZÉ DRONE SOBRE TECNOLOGIA E MERCADO

“O DRONE DEIXOU DE SER HOBBY E VIROU PROFISSÃO”, DIZ ZÉ DRONE SOBRE TECNOLOGIA E MERCADO
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 08/08/2025 10h48

Especialista detalha avanços, preços, exigências legais e limitações para operar drones no Brasil

Na entrevista concedida ao programa O Tabuleiro, da Ilhéus FM, nesta sexta-feira (8), apresentado por Vila Nova, o Criador de conteúdo, piloto profissional e referência em imagens aéreas na Bahia, Zé Drone, falou sobre o avanço dessa ferramenta, o mercado, as exigências para uso e as limitações impostas pela lei.

Ele contou que o primeiro contato com a tecnologia foi em 2016, durante uma feira de tecnologia em São Paulo, quando ainda trabalhava na TV Cabrália. Na época, os drones surgiam como solução para reduzir custos com helicópteros no jornalismo. “Eu vi aquilo e pensei: isso aqui é interessante, vamos pensar no futuro”, recordou. Em 2017, comprou seu primeiro equipamento, inicialmente para uso recreativo, mas a demanda de mercado cresceu e transformou o hobby em profissão. Zé Drone explicou que a tecnologia permite compartilhar vídeos instantaneamente para redes sociais ou para quem está a quilômetros de distância, desde que haja conexão à internet.

O especialista informou que, atualmente, um drone intermediário e de boa qualidade custa em torno de R$ 3 mil. Modelos mais simples podem variar de R$ 1,5 mil a R$ 1,8 mil, enquanto os equipamentos muito baratos, de R$ 300 a R$ 600, são considerados “furada” pela baixa confiabilidade. “O sistema de navegação desses modelos baratos não é igual ao que mostramos aqui. Eles podem simplesmente ir embora”, alertou.

Além do equipamento, quem deseja atuar profissionalmente deve contratar um seguro obrigatório para terceiros, que custa cerca de R$ 550 por ano, cobrindo eventuais danos causados a pessoas ou bens.

Segundo Zé Drone, existem diferenças entre o uso recreativo (PR) e o profissional (PP). O voo profissional permite solicitar operações até 120 metros de altura, cerca de 400 pés, e sobre determinadas áreas, enquanto o recreativo é limitado a 40 metros.

Ele explicou ainda que drones acima de 250 gramas precisam ser registrados, mesmo para uso recreativo. Modelos mais leves, como o DJI Neo, com 130 gramas, não necessitam de registro, sendo considerados “brinquedos” pela legislação atual. Porém, um debate sobre a reformulação dessas regras já está em andamento.

Ao falar das restrições, Zé Drone destacou a importância de respeitar o raio de cinco quilômetros de qualquer aeroporto. No caso do Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, há um sistema chamado No Fly Zone que impede aproximações perigosas. “Se o drone entrar na zona de segurança, o equipamento emite alertas. Se o piloto não sair em até 60 segundos, ele aterrissa automaticamente onde estiver”, explicou.

Ele também mencionou tecnologias de rastreamento que já permitem identificar, em até cinco quilômetros de distância, o número de série do drone, o nome do operador e a localização do piloto, reforçando a importância de operar dentro da legalidade.

A autonomia varia de acordo com o modelo: drones menores voam por cerca de 8 minutos, intermediários até 20 minutos e os mais avançados chegam a 40 minutos. O operador recomendou cuidados para preservar a vida útil das baterias, como não descarregar totalmente e esperar o resfriamento antes de recarregar.

Para quem deseja entrar nesse universo, Zé Drone reforçou que informação e responsabilidade são essenciais: “O drone deixou de ser hobby e virou profissão”.

Confira a entrevista completa:

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