“O INCIDENTE QUE PARALISOU O TRÂNSITO FOI PONTUAL”, DIZ SUPERINTENDENTE DA SUTRAM SOBRE TRIATHLON EM ILHÉUS

Cláudio Cardoso explicou que a quebra de um ônibus na ponte causou o engarrafamento do dia 13 de setembro e ressaltou aprendizados para futuros eventos
O superintendente da Autarquia de Transporte e Trânsito de Ilhéus (SUTRAM), Cláudio Cardoso, esclareceu os motivos do grande engarrafamento registrado no dia 13 de setembro, durante a realização do triathlon que valia vaga no mundial. Em entrevista ao programa O Tabuleiro, da Rádio Ilhéus FM, nesta quarta-feira (1º), com o comunicador Vila Nova, ele explicou que a interrupção do tráfego não ocorreu por falha no planejamento do evento, mas por um imprevisto.
“Elaboramos um planejamento com um mês de antecedência, recebemos a equipe de organização, preparamos um plano específico para o trânsito e tudo ocorreu conforme o previsto. O que aconteceu foi um imprevisto: a pane de um ônibus. Embora fosse apenas um veículo, a ocorrência foi grave, pois a quebra sobre a ponte causou a obstrução completa do tráfego”, disse.
De acordo com o superintendente, o ônibus permaneceu na ponte por cerca de duas a três horas, o que gerou reflexos em toda a cidade. “O incidente que paralisou o trânsito foi pontual, mas se propagou em todo o município. O principal aprendizado foi a necessidade de aprimoramento, como ter guinchos de grande porte posicionados em pontos estratégicos, a exemplo da Praça Cairu e da zona sul”, avaliou.
Cláudio informou que já iniciou contatos com empresas locais e de Itabuna para garantir suporte em futuros eventos. “No dia do incidente consegui um guincho, mas a capacidade era insuficiente para remover o ônibus. A equipe de mecânicos teve dificuldades para chegar ao local, inclusive precisando usar um barco. A informação que obtive foi que a quebra aconteceu por uma mangueira de combustível rompida. Apesar disso, apresentamos um evento de sucesso à delegação, o que nos credencia para outras etapas”, afirmou.
Sobre as críticas em relação à divulgação do fechamento da ponte, Cláudio reconheceu a necessidade de melhorar a comunicação. “Se tivéssemos divulgado amplamente, com 15 dias de antecedência, o fechamento da ponte, teríamos um planejamento mais eficiente. Acredito que a questão não seja o horário de fechamento em si, mas sim a divulgação, que poderia ter sido mais clara, e a necessidade de infraestrutura melhor”, ressaltou.
O superintendente explicou ainda que a antecipação do bloqueio foi necessária para permitir a limpeza detalhada do percurso. “O fechamento das vias era essencial para garantir a segurança dos atletas. A equipe removeu até pequenas partículas de areia e pedras, porque um simples grão poderia causar um acidente grave. Isso faz parte das exigências internacionais do evento”, destacou.
Apesar do contratempo, Cláudio Cardoso avaliou que o saldo foi positivo. “Estamos aprendendo a cada evento, e o impacto que tivemos serve de experiência para evoluir e dar mais tranquilidade à população”, concluiu.
Confira a entrevista completa:
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