Entrevistado revela como o amor pelos drones o levou a superar desafios e construir uma carreira de sucesso

No programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, nesta sexta-feira, 8 de agosto, Zé Drone compartilhou sua história, marcada pela paixão que transformou seu hobby em profissão. Com 16 anos de experiência na área de tecnologia em emissoras de TV, ele contou como o encantamento pelos drones, desde o primeiro contato em 2016, foi o motor para uma trajetória de aprendizado, desafios e crescimento. “Quando chegou o drone eu falei: ‘vou ter que pedir o chapéu e viver só disso porque é uma paixão que virou do recreativo, né, virou uma profissão’”, relatou. O primeiro contato aconteceu durante uma feira de tecnologia em São Paulo.

Nos primeiros anos, ele voava apenas por hobby, registrando imagens em Ilhéus e Itacaré. Porém, a grande enchente de 2021 mudou o rumo da história. “O grande divisor de águas mesmo foi na enchente de 2021 na região. Eu pude utilizar o drone. Eu fui um dos afetados ali, no bairro onde eu moro. A gente ficou debaixo de água praticamente. Foi tomado por conta da enchente. E eu pude utilizar o drone para ajudar a Defesa Civil, os próprios moradores, para visualizar áreas que foram afetadas. Então, foi o start. O drone me impulsionar em outras coisas.”

Nem tudo foi fácil: ele lembrou de erros comuns e momentos de aprendizado. “Eu fui a Itacaré, estava com minha esposa e meu filho. Quando eu comprei o drone, tinha aquela empolgação e falei: ‘cheguei aqui, eu quero voar’. Deixei a esposa e o filho lá tomando café e falei: ‘eu vou ali fazer um voo’. Nessa que eu voltei, só tinha o controle na mão e eu chorava. Agora me perguntem por quê. Todo equipamento, todos esses dispositivos, eles têm um GPS. E esse GPS é o que vai determinar ali o fator de ponto de retorno do equipamento. Guardar o nível de satélite, ele carregar todos os satélites, você vai fazer o voo. Se no meio do caminho ele perdeu, se não, ele vai voltar para onde que eu marquei. Então, a dica que eu falo pra todo piloto é: quando você vai fazer o seu voo, aguarde os satélites. Esses equipamentos aqui trabalha até com 35 satélites. Então, com 10 você já consegue voar. O recomendado é acima de 15. Carregou ali os 15, marcou o ponto de partida, pode decolar, você vai fazer o voo e ele vai voltar. Se meu rádio controle descarregar, se meu celular apagar, ele volta para você, ele volta pro mesmo ponto.”

Hoje, Zé Drone vive exclusivamente disso e compartilha seu conhecimento com alunos em cursos e oficinas, incentivando quem deseja entrar nessa área. “Eu já tinha o canal, só que eu só fazia registros, não narrava, era só com trilha. Aí depois que eu passei a narrar, as pessoas foram se identificando, porque quando você coloca a voz, a pessoa se identifica. E aí o canal foi crescendo, o Instagram também foi crescendo junto. E aí eu cheguei numa situação em que eu estava trabalhando. Eu tinha minha jornada de trabalho, eu era supervisor de operações, então eu tinha uma equipe que coordenava e tinha um trabalho paralelo que eu fazia nas minhas horas vagas ali de drone, só que aí uma coisa estava conflitando na outra, aí eu comuniquei à diretoria [da tv onde trabalhava], cumpri meu aviso, inclusive abri mão da minha rescisão e tranquilo, hoje, inclusive eu faço serviço pra própria Record, tenho lá grandes amigos".

Zé Drone revela o segredo para transformar paixão em motivação diária: "Quando você faz o que ama, o trabalho não parece trabalho. Eu acordo animado todo dia para voar e registrar imagens que contam histórias. Essa paixão é o que me move até hoje”, concluiu.

Confira a entrevista completa: 

" target="_blank">