Na entrevista, comandada pelo Comunicador Vila Nova, Cezário falou sobre o encerramento do atendimento de Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus (Hospital São José).

Nesta quinta-feira (1), OTabuleiro recebeu o Secretário de Saúde de Ilhéus, Dr. André Cezário. Na entrevista, comandada pelo Comunicador Vila Nova, Cezário falou sobre o encerramento do atendimento de Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus (Hospital São José), que se inicia hoje. Relembre aqui.

"O Prefeito Marão, por ser médico, sempre entendeu a necessidade de expansão dos serviços. É claro que tudo dentro de um orçamento. Fizemos um planejamento, na época com o antigo provedor, que era Eusínio, porque é de interesse do município que alguns hospitais, como é o caso do São José, assumam o perfil de uma emergência especializada. Para esse cadastro junto ao Ministério da Saúde há uma necessidade de série histórica, temos que produzir primeiro para apresentar ao ministério da saúde", afirma André. 

Ele diz que dentro desse planejamento, foi feito um contrato adicional, fora do contrato habitual do Hospital São José, "hoje faz exatamente um ano que esse contrato iniciou. Desde o começo, com o provedor e toda a equipe, a gente falou que tinha um prazo de validade pois foi verba exclusiva do município, R$ 500 mil reais a mais todos os meses para que tivessemos essa série histórica e agora possamos solicitar este cadastramento". 

André destaca que este contrato adicional se encerrou no fim do mês de outubro, mas que o outro contrato permanece, possibilitando que o Hospital São José possa funcionar recebendo por produção. Segundo ele, a Santa Casa solicitou um adicional do município no dia 29 de Novembro, sendo assim, o processo ainda está em fase de avaliação.

"Eles podem manter a porta aberta e receber por produção. Isso que estamos avaliando é um plus, um adicional. Sentamos com a Santa Casa, fizemos um planejamento, eles também já se reuniram com a Secretaria de Saúde do Estado tentando buscar esta contrapartida para uma emergencia especializada". Ele diz que o município não pode arcar com o valor solicitado pela Instituição. 

De acordo com o Secretário, a Prefeitura tem uma reunião com a SESAB na próxima semana, "Todos os hospitais podem ficar com a emergência aberta, o que produzir a Prefeitura vai pagar, sem dúvida nenhuma".

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