"O ASFALTO AQUI EM ILHÉUS É UM GRANDE PROBLEMA" DIZ GERENTE REGIONAL DA EMBASA

Nesta quinta-feira (12), OTabuleiro recebeu Felipe Madureira, Gerente Regional e José Lavigne, Gerente Local da Embasa. A empresa completou 51 anos nesta semana.
Nesta quinta-feira (12), OTabuleiro recebeu Felipe Madureira, Gerente Regional e José Lavigne, Gerente Local da Embasa. A empresa completou 51 anos nesta semana.
Felipe Madureira afirma que a Embasa possui economia mista, no entanto, 99% pertence ao Estado. Todas as arrecadações são revertidas em investimentos nos municípios em que atua, "são 51 anos de trabalhos à população baiana".
O Gerente Regional afirma que a estação de tratamento da pista do Aeroporto que adentra o Nossa Senhora da Vitória já está funcionando, esta foi a primeira etapa da obra. Já na segunda etapa, que está sendo feita no bairro do Pontal, a previsão de conclusão é de 1 ano a 1 ano e meio.
Sobre os esgotos estourados da Zona Sul, Felipe afirma que ainda existem muitos esgotos ligados a rede de drenagem, que é uma rede que escoa para os mares e rios, "todo esgoto estourado ali é ligação clandestina, antecipada ou na rede da Embasa que ainda está construindo ou na ligação antiga da rede de drenagem da prefeitura".
Em relação a Zona Norte, especialmente no bairro do Malhado, no canal da Avenida Litorânea que passa em frente a Central de Abastecimento, Madureira diz que é um canal de macrodrenagem mantido pelo município, "nós fizemos um equipamento chamado captação em tempo seco, então todo esse esgoto clandestino cai no nosso sistema e bombeamos para o tratamento lá no Banco da Vitória", ele reforça que nos lugares que ainda não possuem ligações da Embasa, cada morador tem que ter sua própria fossa séptica.
O Gerente Regional aponta que a Zona Norte ainda possui muitas ligações clandestinas, quando identificadas, o morador é notificado e o protocolo enviado ao INEMA.
José Lavigne, Gerente Local da Embasa afirma que próximo ao Ilhéus II e também na região do Praia Dourada, muitos moradores estão ligando sem que a rede tenha sido concluída, o que ocasiona problemas. Já na Princesa Isabel, Avenida Esperança e Ubaitaba a maioria das casas estão com as ligações voltadas para o rio há mais de 22 anos, prejudicando o meio ambiente.
Felipe Madureira afirma que existe um projeto de R$ 1 milhão para topografia e levantamento da extensão do serviço das áreas que ainda não possuem as ligações da Embasa.
Em relação a pavimentação, os Gerentes dizem que as áreas não dependem apenas da Empresa, "temos atuado sim na pavimentação, tratamos com a prefeitura para a asfaltação, mas o asfalto aqui é um grande problema, Átila sabe e temos que adquirir em outros municípios", frisou Felipe Madureira.
Felipe afirma que a Embasa vem desenvolvendo ações ambientais como, construção de viveiro e coleta de óleo. Além de estarem em negociação com um aterro para o tratamento de chorume.
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