ADVOCACIA PRO BONO IMPULSIONA COLETIVO PRESERVA ILHÉUS A SER SELECIONADO AO PRÊMIO INNOVARE

Coletivo foi selecionado para concorrer ao prêmio nacional Innovare
O coletivo Preserva ilhéus foi selecionado para um dos maiores prêmios do país, o prêmio Innovare. As advogadas que representam o Preserva Ilhéus, Dra. Silvana Lins e dra. Jurema Cintra, estiveram no programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, nesta quarta-feira (10), para falar sobre esse grande passo significativo para o coletivo, que presta um grande serviço à comunidade ilheense. Para dra, Silvana, é uma honra para o grupo concorrer a esse prêmio, que busca premiar as boas práticas jurídicas para o aperfeiçoamento do sistema de justiça do Brasil. "Existem várias categorias. A dos magistrados, dos juízes, dos defensores públicos, promotores e a categoria dos advogados. Nós fomos pré-selecionados enquanto advocacia pro bono, que é uma advocacia sem retorno financeiro. Fazemos de forma gratuita pela defesa do meio ambiente e bens coletivos em Ilhéus. E essa iniciativa do corpo jurídico do Preserva Ilhéus é que foi pré-selecionada para concorrer ao prêmio Innovare. Estamos na quarta fase, aguardando o resultado e, sendo aprovados, nós iremos para as próximas fases até receber o prêmio final, que vamos concorrer com todas as iniciativas do Brasil", disse.
Dra. Jurema falou da importância em poder ser selecionado para o prêmio. "Essa fase é muito importante. Só de termos passado para a quarta fase nós já estamos no banco de dados do instituto, que tem o convênio com o Conselho Nacional de Justiça, o CNJ, como uma boa prática. E muitas vezes, esse banco de dados serve como fonte de pesquisa. A gente já está muito feliz em ter chegado nessa fase e o coletivo está fazendo 4 anos em 2024, de muita prática em defesa do meio ambiente e advocacia pro bono", comemorou.
O comunicador Vila Nova perguntou se a convocação ao prêmio e a prática da advocacia probono do coletivo podem influenciar outros profissionais da área. Dra Silvana concordou e disse que a primeira vez que eles ouviram falar sobre advocacia pro bono ainda eram estudantes da UESC e alunos da professora Marta Serafim, idealizadora da advocacia probono que eles praticam hoje. "A gente recebe os colegas de braços abertos. Eu e Jurema estamos representando aqui, mas temos também dr. Michel Cerqueira, dra Maria Lívia, dr. Bruno Duarte. Já recebemos diversos contatos via Instagram de profissionais querendo participar e ajudar nos processos. E a gente conclama todos os colegas que queiram participar dessa iniciativa que venham e doem seu tempo para uma advocacia para o bem. A advocacia pro nono é para o bem", destacou.
Dra. Jurema ressaltou que a advocacia pro bobo é feita em prol da sociedade e destacou a participação de profissionais de outras áreas nos processos judiciais. "Nós sempre falamos que essas ações judiciais que ingressamos não é contra ninguém. É a favor da comunidade. Como o caso baronesa, o caso maritaca. Elas são escritas com mais de duzentas mãos. Nós somos advogados voluntários, mas somos subsidiados com o trabalho de diversos cientistas, pesquisadores, professores e professoras, estudantes, pessoas de notório saber, fotógrafos, ativistas, que nos munem com informações, documentação, fotografias, depoimentos, música, videoclipes, estudo científico. É uma contribuição da ciência ambiental para o direito", disse.
Confira a entrevista completa:
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