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ÁUDIO: POLICIAL CONTA COMO TERIA OCORRIDO EXECUÇÃO DE DELEGADO DURANTE OCORRÊNCIA EM ITABUNA

ÁUDIO: POLICIAL CONTA COMO TERIA OCORRIDO EXECUÇÃO DE DELEGADO DURANTE OCORRÊNCIA EM ITABUNA
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 01/05/2019 21h34

ÁUDIO: POLICIAL CONTA COMO TERIA OCORRIDO EXECUÇÃO DE DELEGADO DURANTE OCORRÊNCIA EM ITABUNA

Em áudio gravado pelo policial civil Jorge Figueiredo, ele conta como teria ocorrido a execução do delegado José Carlos Mastique, no último domingo, dia 28, em Itabuna.

Segundo o relato do policial civil, os dois trafegavam pela Avenida Aziz Maron, quando foram abordados por uma mulher pedindo socorro, pois sua amiga sofria agressões em um estabelecimento. O policial e o delegado seguiram até o local.

Enquanto Jorge realizava a abordagem de 4 pessoas, o delegado Mastique tentava conter o agressor, identificado no momento como um policial militar à paisana, segundo o relato. Jorge conta que foi solicitado por eles apoio da polícia militar, via o número 190.

Após a chegada da viatura, eles teriam se identificado como policial e delegado civil, mas foram tratados de forma arrogante pela guarnição. Durante a ocorrência, um dos policiais envolvidos teria pedido para que Jorge se afastasse, foi quando teria ocorrido o disparo que atingiu o delegado, que caiu no chão.

Após isso, Jorge teria sido obrigado a deitar no chão e teve sua arma retirada da cintura pelos militares. O policial civil ainda recebeu voz de prisão. Ele conta que implorou para que o delegado fosse socorrido, e cerca de 25 minutos após o disparo, os policiais militares arrastaram o corpo do delegado pelo chão segurando as suas pernas, colocando-o no "xadrez" de uma viatura.

Jorge considera que a ocorrência não se tratou de uma "ação desastrosa", e sim de uma "execução". O policial revelou que chegou a pensar em balear o policial militar que teria sido o autor do disparo contra o delegado, mas manteve o "equilíbrio" diante a situação, demonstrando sempre preocupação para que o delegado fosse socorrido o mais rápido possível.

Jorge também disse que o policial militar à paisana que agredia uma mulher no estabelecimento não foi apresentado na delegacia.

Dois policiais militares envolvidos na ocorrência foram presos nesta última teça-feira (30), após ordem judicial. Os mandados para prisões temporárias de 30 dias têm como objetivo garantir que não exista a possibilidade de interferência nas investigações. 

Ouça a íntegra do relato do policial Jorge Figueiredo:

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