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BAMIN PARALISA OBRAS DA FIOL 1F E DEMITE 300 TRABALHADORES

BAMIN PARALISA OBRAS DA FIOL 1F E DEMITE 300 TRABALHADORES
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 01/04/2025 09h33
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O empreendimento já havia empregado até mil pessoas no auge das atividades

A Bamin (Bahia Mineração) rescindiu o contrato com a Prumo Engenharia, empresa responsável pela construção do Trecho 1F da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1), localizado em Uruçuca, no sul da Bahia. Com a paralisação das obras, cerca de 300 trabalhadores que ainda atuavam no canteiro começaram a ser demitidos. O empreendimento já havia empregado até mil pessoas no auge das atividades.

O Trecho 1F, com extensão de 127 quilômetros, liga os municípios de Ilhéus, Uruçuca, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Aurelino Leal e Aiquara. Ele faz parte do projeto maior da FIOL 1, que, quando concluído, terá 537 quilômetros, conectando Caetité ao Porto Sul, em Ilhéus. A ferrovia é um dos eixos do complexo logístico da Bamin, que inclui ainda a Mina Pedra de Ferro e o próprio Porto Sul — este último também paralisado por falta de investimentos.

Segundo a empresa, a interrupção das obras se deve à ausência de investidores. A situação é agravada pela crise financeira da Eurasian Resources Group (ERG), controladora da Bamin, que busca vender a empresa. Há negociações em andamento com a Vale, o BNDES e outros possíveis investidores, mas sem definição até o momento.

As demissões impactam diretamente a economia dos municípios próximos ao canteiro de obras, especialmente Uruçuca, onde a construção era uma das principais fontes de renda. Além disso, a paralisação do Porto Sul, terminal estratégico para a ferrovia, gera incertezas sobre o futuro do projeto, originalmente previsto para entrar em operação em 2027.

O governo federal tem pressionado a Vale a assumir parte do empreendimento, utilizando como moeda de negociação a renovação de concessões ferroviárias da mineradora. Enquanto isso, a ERG tenta vender a Bamin há cinco anos, buscando recuperar pelo menos US$ 1,2 bilhão investidos. A proposta em discussão prevê que a Vale assuma o controle majoritário, enquanto o BNDES e investidores privados ficariam com partes menores.

Apesar das promessas de retomada, a falta de recursos e os atrasos deixam o projeto em risco. Audiências públicas na Bahia discutem os impactos da paralisação, mas ainda não há soluções concretas para a retomada das obras.

Fonte Agravo

Deixe seu comentário para BAMIN PARALISA OBRAS DA FIOL 1F E DEMITE 300 TRABALHADORES

Resposta de Inacio M Delgado

O governo federal deveria assumir a FIOL integralmente e o Porto e o Porto Sul em ilhéus Sem essa de transferir para a iniciativa privada ad obras de infraestrutura, fundamentaid para o desenvolvimento regional . Cadê a integração entre governos estadual e federal do PT, tão propaganda durante as eleições . Pura enganação para iludir os eleitores da Bahia

★ ★ ★ ★ ★ Em 04-04-2025 às 14-49h 5

Resposta de EVERALDO SANTOS

Ilheus é igual o Brasil país do futuro...só que esse futuro nunca chega...certamente tem uma cabeça de touro enterrada aqui..

★ ★ ★ ★ ★ Em 01-04-2025 às 20-09h 5

Resposta de Manoel da Silva Souza

Infelizmente Ilhéus sempre sofrendo. Também segue o mesmo destino 4km de asfalto da BA 001

★ ★ ★ ★ ★ Em 01-04-2025 às 17-20h 5
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