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BEBETO SERIA UM DOS DEPUTADOS FEDERAIS DO GOVERNO DE ADÉLIA E TERIA 3 SECRETARIAS

BEBETO SERIA UM DOS DEPUTADOS FEDERAIS DO GOVERNO DE ADÉLIA E TERIA 3 SECRETARIAS
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 04/07/2025 10h20

Ednei Mendonça confirma entendimento político entre Adélia Pinheiro e Bebeto Galvão nas eleições de 2024

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Ilhéus, Ednei Mendonça, confirmou nesta sexta-feira (4) que existia um acordo político entre a então candidata a prefeita Adélia Pinheiro (PT) e o ex-deputado federal Bebeto Galvão (PSB), durante a campanha eleitoral de 2024. A afirmação foi feita em entrevista ao programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, apresentado por Vila Nova.

“Bebeto seria um dos deputados federais do governo de Adélia”, declarou Ednei, ao responder se havia um entendimento firmado entre as duas lideranças. Segundo ele, tratativas políticas ocorreram antes mesmo do início oficial da campanha, prevendo a participação do PSB em um eventual governo liderado por Adélia.

O dirigente explicou que o governo proposto não seria exclusivo do PT, mas sim um modelo de coalizão, semelhante aos adotados no governo federal e no governo da Bahia. “Quando você faz um governo de coalizão [...] isso ia se traduzir no governo de Adélia, que não era um governo só do PT. Adélia do PT, o vice do PDT, e a composição do governo ia se dar pela base de apoio na Câmara de Vereadores e pela participação de cada partido”, disse.

Dentro dessa composição, o PSB teria direito a ocupar pastas e a liberdade para conduzir campanhas eleitorais. “O PSB teria uma participação no governo — secretaria A, B, C ou D — mas teria uma participação, e os quadros do PSB estariam livres para fazer a campanha do deputado Bebeto”, explicou Ednei. Ele revelou ainda que, em determinado momento, foi discutida a possibilidade de o PSB indicar o vice da chapa, mas a aliança acabou se consolidando com o PDT de Augustão.

Ednei contou que, diante da necessidade de manter o apoio do PDT, houve uma readequação do acordo com Bebeto. “Inicialmente, nós tínhamos um acordo de uma participação com duas secretarias. [...] Quando nós consensualmente apostamos no nome de Augustão como vice, chegamos a um novo entendimento com Bebeto, e ficou apalavrado que o PSB teria mais uma secretaria”, afirmou.

Embora Bebeto ainda não tivesse definido se seria candidato a deputado federal ou estadual na época, o compromisso era de que o governo de Adélia apoiaria sua candidatura, qualquer que fosse o cargo. “O apoio da parte do PSB no governo... se fosse Bebeto a federal, se fosse outro a estadual, nós não íamos nos meter nas questões internas do PSB”, completou.

Para Ednei, o acordo fazia parte de uma construção política legítima dentro de uma campanha plural. “Essas coisas todas foram conversadas de forma muito prática, muito franca entre nós”, afirmou. “Eu posso falar isso porque a maioria das conversas foram feitas antes de chegar até a Adélia, que era a candidata e dava o aval das negociações. Eu não fazia nenhuma negociação sem o conhecimento dela.”

Apesar da derrota de Adélia nas urnas, Ednei ressaltou que não houve quebra de acordo, já que o governo não chegou a ser instalado. “O governo Adélia não existiu. Mas você tem 40 mil votos que estão aí. É de todo mundo. É de Adélia, ela é a líder, mas Bebeto colocou lá os seus candidatos, os seus votos. Ele vai tentar continuar cativando esses votos para o PSB dele.”

Segundo o presidente do PT, a aliança foi baseada em confiança mútua e diálogo direto. “O Bebeto sabe disso. Não ia ter exclusividade. Bebeto ia ser o candidato, mas não seria o único. Isso ficou concluído com o Bebeto”, garantiu.

Confira a entrevista completa:

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