COLO-COLO, O VERDADEIRO TIME DE ILHÉUS, ESTREIA NO CAMPEONATO BAIANO CERCADO POR DIFICULDADES E INCERTEZAS
Entre as dificuldades estão os problemas financeiros que quase impediram a inscrição dos atletas no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF
O Colo-Colo de Futebol e Regatas, o verdadeiro time de Ilhéus, fará sua estreia na primeira divisão do Campeonato Baiano de 2025 neste sábado (11), às 18h30, em Alagoinhas.
O clube enfrenta uma série de obstáculos que colocam em dúvida sua capacidade de competir em alto nível.
Entre as dificuldades estão os problemas financeiros que quase impediram a inscrição dos atletas no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.
A mobilização da torcida e o apoio do prefeito Valderico Junior (UB) foram fundamentais para que a equipe conseguisse os recursos necessários para regularizar a situação e viajar para Alagoinhas.
A folha salarial do time, estimada em R$ 160 mil mensais, é outro ponto de preocupação. A diretoria ainda busca soluções para honrar os compromissos financeiros ao longo da temporada.
Além disso, o Colo-Colo terá que mandar seus jogos no município de Jequié, já que o Estádio Mário Pessoa, em Ilhéus, foi deixado sem condições adequadas para sediar partidas da elite do estadual.
A precariedade do estádio é resultado da falta de manutenção durante o último ano do ex-prefeito Mário Alexandre.
Apesar das adversidades, o clube conta com o apoio do atual prefeito de Ilhéus, Valderico Junior. Torcedor declarado, Valderico manifestou disposição para ajudar o time, que foi um marco na gestão de seu pai, Valderico Reis, entre 2005 e setembro de 2007.
Entretanto, o Colo-Colo ainda busca investidores para viabilizar um projeto sólido. A desistência da empresa portuguesa de energéticos Unlock em firmar uma parceria por meio da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) permanece sem explicações claras.
Os portugueses gastaram R$ 600 mil na campanha vitoriosa da Série B de 2024. Depois, ao desistirem do clube, jogaram o investimento fora.
Bastidores apontam que um dirigente de um clube rival teria interferido nas negociações e desestimulado os investidores lusitanos.
Além das questões financeiras e logísticas, o Colo-Colo enfrenta a oposição de um adversário odiento, que tem interesse em seu rebaixamento ou até mesmo no encerramento de suas atividades.
A rivalidade acirrada nos bastidores do futebol intensifica o cenário já desafiador para a equipe, que dependerá do esforço coletivo de torcedores, gestores e apoiadores para superar os obstáculos e manter viva sua trajetória no futebol baiano.
Blog do Gusmão
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