Secretário de Gestão afirma que equilíbrio entre valorização do servidor e outras prioridades foi essencial para definir reajustes

O reajuste salarial concedido aos servidores municipais de Ilhéus elevou a folha bruta da Prefeitura para aproximadamente R$ 30 milhões mensais. A informação foi destacada pelo secretário de Gestão do município, Cristiano Carvalho, durante entrevista ao programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, nesta segunda-feira (7).

Durante a entrevista, o secretário enfatizou a importância de equilibrar os reajustes com outras demandas do município. “É importante ressaltar sobre a questão da responsabilidade que nós temos com outras prioridades também do município. Por exemplo, na educação, estamos fazendo reformas em escolas, comprando carteiras escolares e buscando condições adequadas para professores e alunos. Herdamos um governo desabastecido, sem contratos vigentes básicos para merenda, papel, medicamentos e até energia”, relatou.

Com cerca de 5.200 colaboradores, a Prefeitura de Ilhéus precisou avaliar cuidadosamente o impacto financeiro dos reajustes. Segundo Cristiano, o Vale Alimentação, por exemplo, foi reajustado em R$ 70, elevando o benefício para R$ 700. O novo valor será pago de forma retroativa, parceladamente até novembro. Além disso, categorias como a da educação tiveram acordos firmados com base no piso nacional e na legislação municipal.

A complexidade das negociações envolveu não apenas a atualização dos salários, mas também o cumprimento de dívidas trabalhistas deixadas por administrações anteriores. Cristiano reforçou que a prioridade da atual gestão é manter os compromissos em dia sem comprometer outras áreas essenciais. “Olha o equilíbrio financeiro que a gente tem que ter para honrar também esse compromisso de reforma, de aquisição dessas estruturas. Por isso tivemos um cuidado no decorrer dessas negociações, para atender as demais prioridades”, afirmou.

O secretário concluiu dizendo que a administração agora se concentra em avançar no atendimento à população, principalmente nas regiões mais carentes, sem perder de vista a responsabilidade fiscal.

Confira a entrevista completa:

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