CRIMINOSOS EXIGIRAM QUE CÂMERAS DE SEGURANÇA DE COMERCIANTES NÃO FOSSEM ENTREGUES À POLÍCIA APÓS TRIPLO HOMICÍDIO EM ILHÉUS, SEGUNDO PASTOR
De acordo com pastor Tito, as ameaças ocorreram no domingo (18) e na segunda-feira (19), logo após o crime brutal registrado na localidade
Em pronunciamento na tarde desta quarta-feira (20), o pastor Tito, da Igreja Casa do Pai, no bairro São Francisco, em Ilhéus, denunciou que criminosos telefonaram para estabelecimentos comerciais da Zona Sul da cidade, exigindo que não fossem entregues às autoridades as imagens das câmeras de segurança da região. Segundo ele, as ameaças ocorreram no domingo (18) e na segunda-feira (19), logo após o crime brutal registrado na localidade.
“Estivemos conversando com algumas pessoas e eu fiquei revoltado e a palavra foi essa, porque os bandidos e criminosos começaram a ligar na tarde da segunda-feira, inclusive no domingo, ameaçando os donos de pousadas e hotéis da região, dizendo para eles não cederem as câmeras de segurança, ameaçando”, afirmou o pastor.
Ele destacou a importância de a população se unir contra a criminalidade e agir com coragem: “Nós precisamos levantar a nossa voz, porque a gente não pode ter uma sociedade sequestrada pelo crime, nós precisamos nos levantar como uma voz forte nessa cidade, para que a gente não se torne prisioneiros e reféns de homens malignos, de homens que só querem fazer o mal e queremos aqui trazer uma palavra de coragem para. Nós não vamos ter medo de sair nas ruas. Nós queremos trazer uma palavra de prudência, mas ao mesmo tempo de muita coragem para as nossas mulheres. Não tenham medo de fazer suas caminhadas. Não tenham medo de sair na rua. Não tenham medo, porque quando um povo se torna sequestrado por esses espíritos amedrontadores, a cidade começa a definhar. E nós precisamos nos levantar como povo unido, para que a criminalidade retroceda, para que os criminosos sejam intimidados e não cidadãos de bens.”
O pronunciamento ocorreu em meio à repercussão do caso que chocou a cidade. As professoras Alexandra Oliveira Suzart, Maria Helena Nascimento Bastos e a filha dela, Mariana Bastos da Silva, foram encontradas mortas no último sábado (16) em uma área de restinga atrás da AABB, na zona sul de Ilhéus. Elas estavam desaparecidas desde a sexta-feira (15) e foram localizadas já sem vida, em um crime marcado pela violência e crueldade.
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