Ressalve-se aqui, que os prefeitos, não poderiam imaginar, que isto pudesse acontecer

Por: José Rezende Mendonça

O trecho da Rodovia Ilhéus/Olivença (BA-001), entre o Opaba Praia Hotel e o trevo do Ceplus, compreendendo 2,7 km de extensão, já está a todo vapor. Esta obra é mais um serviço realizado pelo governo da Bahia, para ampliar a mobilidade da área urbana de Ilhéus, que cresce a passos largos na sua zona Sul.

Este crescimento acelerado, vem ocorrendo depois que a construção da Ponte Jorge Amado, se tornou uma realidade, mesmo diante desta pandemia do coronavírus.

É um progresso, que não se ver em outra cidade da Costa do Cacau, com um crescimento bem visível na zona Sul de Ilhéus.

Apesar deste momento de tantas incertezas com esta doença, que assola o mundo todo, e das divergências de autoridades da saúde, como por exemplo do "FIQUE EM CASA" do "FIQUE EM CASA SE PUDER, ou de um falso afastamento/distanciamento social, na nossa cidade, ocorre neste tumulto todo, uma alegria compensadora, pelo sucesso do crescimento, cada vez mais, com verbas do estado e união, aqui injetadas.

Mas, ficamos analisando, como é fácil jogar dinheiro público na lata do lixo. Pois, para duplicação deste trecho, está sendo necessário, destruir total ou parcialmente, tudo que foi inaugurado há pouco tempo pelo poder municipal, com direitos a vários outdoor, espalhado pela cidade.

Ressalve-se aqui, que os prefeitos, não poderiam imaginar, que isto pudesse acontecer, já que, esta obra teve início em outros governos municipais e a conclusão só se deu agora. Além de nenhum deles, terem previsto que de última hora, esta duplicação fosse acontecer.

Sabemos que, fora entregue as duas pistas laterais, com a conclusão da rede de esgoto, sua pavimentação, a calçada e a pista para ciclista.

E o que vimos hoje, doeram em nossos bolsos e alma, pois toda verba ali empregada, está sendo torrada, pela eliminação de todos postes de iluminação, a dizimação das árvores, que segundo informação que pude colher no campo, será nos dois sentido da via. 
Fora o estrago em uma das vias, que fora de pavimento em blocos de cimento, recomendados só para tráfego de veículos mais leves.

E o que se ver, são diversas caçambas, com algumas toneladas de terra vegetal, areia, troncos das árvores, percorrendo sem parar numa via que começa a ceder (afundamento).

Tomara, que dentro do contrato com a empresa que executa o serviço, que todo estrago causado, conste numa cláusula, onde se diga que, tudo será recuperado nos moldes atuais ou em melhores condições. Senão estarão cobrindo um santo e descobrindo outro.

Por fim, reafirmamos a necessidade desta obra, o que lamentamos é a falta de planejamento com a coisa pública, ainda mais na recessão prevista, no mundo inteiro.  

José Rezende Mendonça
Técnico Agrícola/aposentado/Ceplac
E-mail: jrezendemendonca@gmail.com
WhatsApp: (73) 9 9131 0798