EM MEIO A EMBATE ENTRE RUSSOS E GOVERNO FEDERAL, BAHIA AINDA NÃO TEM POSIÇÃO SOBRE CHEGADA DA SPUTINIK V

Previsão de chegada de imunizantes era para esta semana, mas cenário agora é incerto.
A importação das vacinas Sputnik V pelo consórcio Nordeste e pelo governo da Bahia tem sido atravessada por inúmeras polêmicas. Questionada pelo Metro1, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), disse ainda não ter um posicionamento quanto à chegada dos imunizantes no país. O Fundo de Investimento Russo, que realiza as negociações para importação das vacinas, anunciou a suspensão do envio na última quarta-feira (28). Antes, a previsão era de que as primeiras doses chegassem ainda nesta semana.
A mudança na postura dos russos aconteceu diante de declaração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que afirmou que o Brasil "não tinha necessidade" dos imunizantes Sputnik V e Covaxin — vacina indiana sobre a qual pairam suspeitas de irregularidade na importação, de acordo com depoimentos dados à CPI da Covid.
A vacina russa enfrentou inúmeros entraves até ser liberada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o que só veio a acontecer em junho desse ano. Ainda assim foram impostas restrições. Inicialmente, a Bahia só receberia 300 mil doses da vacina, das 9 milhões de doses contratadas. Cinco cidades baianas de médio porte seriam escolhidas para a aplicação dessa quantidade. Agora, com o imbróglio, o estado ainda não tem respostas de como vai proceder daqui pra frente.
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