FESF ESTUDA NOVOS MUTIRÕES PARA O MATERNO-INFANTIL COM BASE EM INDICADORES DE DEMANDA
Diretor-geral da FESF destaca estrutura, celebração do aniversário e serviços em estudo para implementação
O diretor-geral da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF), Dr. Bruno Guimarães, participou do programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, nesta terça-feira (18), apresentado pelo comunicador Vila Nova, e falou sobre os quatro anos do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, que serão comemorados em dezembro, além de serviços e ações que estão em estudo para serem implementados na unidade.
Questionado sobre a programação para o aniversário, Dr. Bruno reforçou a importância da data:“Quatro anos é uma data bem importante da gente comemorar”, afirmou.
Ele destacou que o hospital possui uma das estruturas mais completas da região voltada ao atendimento materno-infantil. “Só pra trazer alguns dados da unidade, que eu acho que são importantes pra população saber: é uma unidade com cento e cinco leitos. A gente tem dez leitos de UTI neonatal, dez leitos de UTI intensiva, dez leitos de UTI pediátrica e cinco leitos de cuidados intermediários neonatal canguru. Ou seja, é uma unidade que atende um perfil bastante amplo da linha materno-infantil: gestantes, crianças e recém-nascidos”, explicou.
Dr. Bruno lembrou ainda que o hospital recebeu um investimento inicial de R$ 40 milhões do Governo do Estado e que a FESF segue promovendo melhorias. “A gente segue fazendo os investimentos pra que a unidade tenha um aperfeiçoamento ao longo do tempo”, disse.
De forma descontraída, o diretor-geral comentou que a data será celebrada com festa: “Vai ter bolo. Sem bolo não é aniversário, né?”, brincou, dizendo que a equipe pretende organizar uma comemoração interna.
Ele também revelou que o hospital trabalha na criação de uma revista comemorativa, que vai registrar a história do Materno-Infantil, seus avanços e desafios. “Gostaríamos de lançar uma revista falando da história do hospital, do que a unidade conseguiu produzir ao longo desses anos e também apontar quais são os desafios”, afirmou.
A publicação tem o objetivo de alcançar o maior número possível de pessoas: “Que seja um documento que registre e que a gente possa socializar”, completou.
Dr. Bruno explicou que a equipe estuda indicadores para definir ações e possíveis mutirões que atendam às principais demandas identificadas no serviço. “A gente está fazendo estudo de indicadores pra tentar dar vazão às principais demandas da unidade. Em breve, a gente pode até voltar aqui pra dar esse anúncio do que de fato vai ser apertado”, disse, explicando que as diretrizes ainda estão em definição.
Um dos pontos citados mais relevantes da entrevista foi a habilitação da unidade para atender populações indígenas.
“Esta é a primeira unidade do estado da Bahia habilitada pra população indígena. Acho que isso é bem importante também que seja dito, porque a gente lida com uma população com diversas etnias e questões específicas”, destacou.
O diretor explicou que a habilitação aconteceu em 2024, no governo do presidente Lula, e fortalece o papel do hospital na articulação com as Casais (Casas de Saúde Indígena) e com o Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi). "A unidade também tem um papel de articulação política interfederativa”, disse.
Segundo ele, o hospital participa ativamente da Comissão Intergestores Regional, onde são discutidas políticas de saúde, desafios e demandas dos municípios do território. “A unidade tem que cumprir esse papel de estar presente nesses espaços, fazer escuta e pensar estratégias para resolver as questões que chegam no nosso serviço”, concluiu.
Confira a entrevista completa:
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