Projeto “O fio da cena: tecendo memórias do TPI – 30 anos” estreia nesta segunda (4), com Andréa Reis e Isabel Reis, filhas do fundador da companhia

As memórias de Équio Reis, fundador do Teatro Popular de Ilhéus (TPI), abrem o projeto comemorativo “O fio da cena: tecendo memórias do TPI – 30 anos”, que estreia nesta segunda-feira, 4 de agosto, às 19h, em transmissão ao vivo pelas redes sociais do grupo. As primeiras convidadas são Andréa Reis e Isabel Reis, filhas do dramaturgo, ator e idealizador do TPI, que compartilharão vivências no episódio “Équio Reis – um homem das artes”, com mediação de Romualdo Lisboa.

O projeto marca o início das celebrações de três décadas de um dos grupos teatrais mais importantes da Bahia. Os encontros virtuais acontecerão todas as segundas-feiras, sempre às 19h, até dezembro, reunindo artistas, pesquisadores e personalidades que participaram da história do grupo ou foram marcados por sua atuação.

“A ideia é criar um banco de memórias, um inventário da história do Teatro Popular de Ilhéus. Serão muitos relatos de pessoas que viveram experiências fundamentais na companhia e que trazem histórias que não podem cair no esquecimento”, explica Romualdo Lisboa, dramaturgo e diretor do TPI, que será o mediador de todos os bate-papos.

Além de Andréa e Isabel, o mês de agosto terá episódios sobre os primeiros passos do grupo em Ilhéus e os experimentos que deram origem à sua estética própria, com a participação de nomes fundamentais da cena ilheense e baiana.

Sobre as primeiras convidadas - Andréa Campos Reis é formada em Direito pela UFBA, com mestrado em Regulação da Indústria da Energia, e atua como corregedora na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em Brasília. Filha de Équio Reis, ela acompanha de perto o legado do pai.

Isabel Noemi Campos Reis é professora do curso de Pedagogia da UEMG, doutora em Ciência da Literatura (UFRJ) e pós-doutora em Artes (UERJ), com formação em Artes Cênicas pela UFBA. Coordena o Programa Brinquedoteca da UEMG/Passos e desenvolve pesquisas sobre infância, arte e educação.

Fundado em agosto de 1995 por Équio Reis, ao lado de artistas como Tânia Barbosa, Tereza Damásio, Franklin Costa, Val Kakau, Adelson Costa e Romualdo Lisboa, o TPI se consolidou como um dos principais grupos teatrais do país, com mais de 40 espetáculos montados e circulação em festivais nacionais e internacionais.

Mais do que um grupo de teatro, o TPI é um centro de produção cultural que atua também como editora, formador de públicos e agente de transformação social. Seu trabalho dialoga com o território, a memória e os saberes populares, e sua estética é marcada pelo engajamento político e artístico.

Com esse novo projeto, o grupo reafirma seu compromisso com a preservação da memória cultural, convidando o público a revisitar sua história por meio de depoimentos inéditos e emocionantes.

Acompanhe ao vivo - Os episódios de “O fio da cena” serão exibidos gratuitamente nas redes sociais do TPI, sempre às segundas-feiras, às 19h. Uma oportunidade imperdível para quem acompanha o teatro baiano e valoriza a força da arte como motor de transformação.

Este projeto foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura - Governo Federal.

Programação de agosto:

04/08 – Équio Reis – um homem das artes

Convidadas: Andréa Reis e Isabel Reis

11/08 – A chegada de Équio Reis em Ilhéus – Do Auto do Centenário à Carta Cultural de Ilhéus

Convidados: Valério Magalhães e Elson Rosário

18/08 – Primeiro ato: como nasceu o Teatro Popular de Ilhéus

Convidados: Tânia Barbosa, Tereza Damásio, Vau Kakau, Franklin Costa, Adelson Costa e Romualdo Lisboa

25/08 – Segundo ato: experimentos iniciais do Teatro Popular de Ilhéus

Com os mesmos convidados do encontro anterior

Mais informações:

Instagram: @teatropopulardeilheus

YouTube: Teatro Popular de Ilhéus

Site: www.teatropopulardeilheus.com.br

Foro: Othon Bastos, Équio Reis e Carlos Petrovich