São 30 delegações reunindo países como Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, com mais de 1.300 bailarinos disputando um lugar de destaque no cenário internacional da dança

Enquanto os olhos da América Latina se voltam para Florianópolis nesta semana, Ilhéus escreve mais um capítulo de orgulho e superação na história da dança. O Studio Eliana Fonseca, referência em formação artística e inclusão social, está representando sozinho todo o Nordeste Brasileiro na edição 2025 do Universal Dance, um dos maiores festivais de dança da América do Sul.

São 30 delegações reunindo países como Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, com mais de 1.300 bailarinos disputando um lugar de destaque no cenário internacional da dança. E lá está Ilhéus… com sua energia, seu talento e sua identidade cultural, sendo voz, corpo e movimento de uma região inteira.

De 19 a 23 de junho, o evento servirá como seletiva para dois palcos internacionais ainda maiores: o Latinoamericano, na Argentina, e o Mundial, no México. E o Studio Eliana Fonseca não poupou esforços para chegar até aqui.

A escola levou para a competição 22 coreografias, com um repertório técnico e artístico que vai do Ballet Clássico ao Neoclássico, passando por Jazz, Contemporâneo, Danças Urbanas, Danças Populares e até o desafiador Ballet de Repertório. Todas coreografias assinadas por nomes consagrados da dança: Alberto Martinez, Eliane Albalat, Eliana Fonseca e Felipe Olliver.

Mas o brilho maior vem do coração do projeto: uma delegação composta por 18 alunos bolsistas. Jovens talentos que, por meio da arte, estão rompendo barreiras sociais e geográficas. Guiados por 4 professores apaixonados pelo que fazem, eles estão vivendo um sonho que começou dentro de uma sala de aula em Ilhéus e agora ganha palco internacional.

Cada salto, cada giro, cada aplauso conquistado lá em Florianópolis carrega não apenas o nome de uma escola, mas o de uma cidade e de um Nordeste inteiro. É Ilhéus dançando para o mundo. É o Nordeste mostrando sua força. É a prova de que talento, dedicação e fé podem levar longe… muito longe.

Por Anderson Silva