Ex-prefeito confirma decisão de não disputar vaga de deputado federal em 2026, mas ressalta que acordo com Valderico deve ser mantido em favor de outro nome do Progressistas

Durante entrevista ao programa O Tabuleiro, na rádio Ilhéus FM, nesta sexta-feira (5), o ex-prefeito Jabes Ribeiro anunciou que não será candidato a deputado federal em 2026. A decisão, segundo ele, foi tomada após uma análise que envolveu fatores pessoais e políticos, incluindo cuidados com a saúde e a demora nas definições locais. “Eu refleti em julho e agosto, e decidi: não vou lançar a minha candidatura. Nem pré-candidatura eu lancei. Fiz toda a análise, graças a Deus estou bem de saúde, mas tenho cuidados a tomar. Além disso, essa indefinição política atrapalha. Chegar em setembro sem uma definição desanima”, explicou.

Jabes ressaltou ainda a dificuldade da disputa para a Câmara Federal, afirmando que o cenário é de alta concorrência: “Essa eleição é muito difícil. Você tem 39 deputados federais na Bahia, e a grande maioria vai para a reeleição. Ou seja, você já tem gente com mandato, estrutura e base consolidada. É uma eleição muito dura, muito complicada para quem entra”, avaliou.

Apesar de abrir mão da disputa, Jabes reforçou que o compromisso firmado com o prefeito Valderico Júnior permanece. “O acordo não foi comigo, foi com o PP. O governo apoiar um deputado federal do Progressistas. Se meu nome for o problema, acabou o problema. O partido tem outros nomes”, disse.

Segundo ele, três nomes estão postos pelo Progressistas para a disputa: Cacá Leão, Cláudio Cajado e Mário Negromonte Júnior. “Eu já disse: só fico com nomes que apoiem ACM Neto. Se Mário Negromonte Júnior não puder, está fora. Mas temos Cacá e Cajado. O que importa é que o acordo seja cumprido, porque não é uma questão pessoal, é uma questão de partido”, afirmou.

O ex-prefeito concluiu dizendo que, mesmo sem disputar mandato, seguirá atuando politicamente: “Amo minha cidade e vou continuar lutando por ela. Só não seria responsável de entrar em uma campanha sem ter tranquilidade e condições reais de viabilidade. Quero que o PP seja respeitado e que o acordo firmado seja honrado.”

Confira a entrevista completa: 

" target="_blank">