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LIGAÇÕES CLANDESTINAS EM REDE DE DRENAGEM CONTRIBUEM PARA ESGOTO NA PRAIA DO MALHADO, APONTOU GERENTE DA EMBASA EM ILHÉUS

LIGAÇÕES CLANDESTINAS EM REDE DE DRENAGEM CONTRIBUEM PARA ESGOTO NA PRAIA DO MALHADO, APONTOU GERENTE DA EMBASA EM ILHÉUS
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 03/02/2025 10h17

Felipe Madureira explica a origem do problema e aponta parceria com a prefeitura como solução para fiscalizar irregularidades

Durante entrevista ao programa O Tabuleiro, da Rádio Ilhéus FM, nesta segunda-feira (3), o gerente da Embasa em Ilhéus, Felipe Madureira, esclareceu a responsabilidade pelo esgoto despejado na praia do Malhado. Em resposta à pergunta de um ouvinte, Madureira explicou que o esgoto vem de um canal que nasce no bairro da Conquista e corta o Malhado, passando pela feira e pelo Colégio Estadual, até desaguar no mar.

"Esse canal era um rio antigamente, mas virou um canal de macrodrenagem. Quem faz a manutenção ali é a prefeitura. Em conjunto com o governo do estado, que não é a Embasa, foi solicitado uma requalificação no trecho do Tamarineiro para cobrir aquele canal", afirmou.

Ele destacou que o problema é agravado por ligações clandestinas de esgoto na rede de drenagem pluvial. "Todos aqueles morros ao lado do canal, como Alto do Amparo, Soledade, Gamboa e Alto do Coqueiro, já têm rede de esgoto, assim como o Malhado. Então, se o imóvel está interligado na rede de água de chuvas, essa rede leva o esgoto até o canal. Esse canal já é um somatório de contribuições de esgotos clandestinos", explicou.

Para mitigar os impactos, a Embasa instalou uma barragem para captar o esgoto em tempo seco e direcioná-lo para tratamento. "Fizemos uma captação em tempo seco no canal, que é de manutenção do município. Mas para eliminar o problema, cabe à prefeitura fiscalizar quem está conectado à rede de drenagem. Esse é um trabalho que queremos fazer em conjunto, imóvel por imóvel", afirmou Madureira.

Apesar de toda a região já ser contemplada com rede de esgoto sanitário, o gerente ressaltou a necessidade de ações conjuntas entre Embasa e prefeitura para identificar e corrigir as irregularidades.

Questionado pelo comunicador Vila Nova sobre a contribuição da Embasa na identificação de imóveis irregulares, Felipe destacou que a empresa já realiza fiscalizações de rotina. "Se temos uma rua com 100 casas e identificamos que 20 não estão ligadas à rede de esgoto disponível, damos um prazo e comunicamos o órgão ambiental para aplicar as sanções previstas na legislação", explicou.

Madureira reforçou que o problema das ligações clandestinas na rede de drenagem pluvial é de responsabilidade do município, mas apontou ações concretas da Embasa para minimizar os impactos. "Temos duas captações de tempo seco, tanto na Avenida Petrobras quanto na Litorânea. Esse esgoto é bombeado para tratamento no Banco da Vitória, próximo ao Hospital Costa do Cacau", finalizou.

Confira a entrevista completa:

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