Entre os principais problemas estão o comércio ilegal de medicamentos controlados, como antibióticos e psicotrópicos, armazenamento inadequado e produtos vencidos

Nesta quarta-feira, 8 de outubro, foi realizada uma mega operação de fiscalização no município de Ilhéus, no sul da Bahia, com foco em farmácias clandestinas e estabelecimentos irregulares. A ação conjunta envolveu o Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia (CRF-BA), a Polícia Civil da Bahia, a Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental (DIVISA), a Vigilância Sanitária Estadual (Núcleo Regional Sul), o Procon de Ilhéus e a Polícia Técnica. 

Farmácias que operam fora das normas representam sérios riscos à saúde pública. Entre os principais problemas estão o comércio ilegal de medicamentos controlados, como antibióticos e psicotrópicos, armazenamento inadequado e produtos vencidos. Essas práticas violam a legislação sanitária e comprometem a segurança da população. 

O presidente, Dr. Mário Martinelli, alerta que "essas ações vão continuar em todo o estado e que o Conselho está atento". O Conselheiro Federal Dr. Altamiro José crê que a imprensa pode ajudar na ampla divulgação destas fiscalizações para que "a medida que a gente encontre essas questões nos estabelecimentos farmacêuticos, isso sirva de exemplo para que os demais procurem se regularizar e respeitar a legislação vigente. 

A operação, denominada Pharmaco, foi deflagrada pela Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC) da Polícia Civil. Ao todo, cinco farmácias foram alvo da ação. Destas, três foram interditadas por comercialização de medicamentos controlados sem autorização, vencidos e impróprios para o consumo. Durante a fiscalização, foram apreendidas 4.798 unidades de produtos entre medicamentos controlados, vencidos e em condições inadequadas de uso. Também foram identificadas irregularidades como alvarás 

vencidos, armazenamento incorreto, produtos de higiene pessoal e fraldas com validade expirada, além de descarte irregular de seringas. 

O CRF-BA reforça seu compromisso com a fiscalização ética e técnica, atuando na defesa da saúde pública e na valorização da profissão farmacêutica.