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MOINHO DE TRIGO DO PORTO DE ILHÉUS SERÁ REATIVADO DEPOIS DE 17 ANOS

MOINHO DE TRIGO DO PORTO DE ILHÉUS SERÁ REATIVADO DEPOIS DE 17 ANOS
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 16/05/2025 08h56
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Investimento de R$ 130 milhões prevê recuperação da estrutura e construção de novos silos

O Moinho de Trigo do Porto de Ilhéus vai ser reativado após 17 anos de inatividade. O anúncio foi feito pela Companhia das Docas do Estado da Bahia (CODEBA), a Autoridade Portuária Federal na Bahia, que informou ainda que o processo licitatório para exploração do equipamento foi assinado pela empresa Jav Indústria de Alimentos, proprietária do Grupo Maratá.

O investimento previsto para a implantação e operação da unidade fabril de moagem de trigo, incluindo a aquisição de equipamentos, a construção de novos silos de armazenagem e a recuperação do ativo físico para o pleno funcionamento do moinho que permitam a movimentação de até 120 mil toneladas por ano é de R$ 130 milhões. A área total concedida para o grupo é de 16.719 metros quadrados e o contrato para uso é de 35 anos.
Reativação

Com uma capacidade ociosa de produção de mais de 100 mil toneladas por ano, o Moinho de Ilhéus era visto como prioridade da CODEBA, que através da Diretoria Empresarial e de Relação com o Mercado da Autoridade Portuária da Bahia realizou um intenso trabalho de prospecção de empresas que operam no setor de beneficiamento de trigo em diversos estados do país e que pudessem se interessar em utilizar a área e as instalações físicas existentes.

“Além de resgatar uma importante atividade econômica para a região de Ilhéus e todo o estado da Bahia, a reativação do moinho possibilitará maior movimentação portuária, a geração de empregos diretos e indiretos na região, o aumento da receita do município e a atração de outros segmentos da cadeia produtiva do trigo, que poderão se instalar no entorno do Complexo Portuário de Ilhéus”, explicou o diretor José Demétrius Moura.

A instalação do equipamento ainda favorece o desenvolvimento econômico do sul da Bahia, possibilitando reduzir custos para a atração e implantação futura de novas fábricas de alimentos, além de ser uma oportunidade de mercado, como ressaltado pelo diretor-presidente da Autoridade Portuária da Bahia, Antonio Gobbo, visto que o Brasil não produz toda a quantidade de trigo utilizado para consumo interno.

“Estávamos com um equipamento desta importância parado há quase 20 anos, e o trabalho da CODEBA possibilita que esta atividade industrial seja resgatada em Ilhéus utilizando-se da infraestrutura existente de nossa propriedade”, explicou Gobbo.

A CODEBA realizou no início deste ano as obras de dragagem de manutenção do porto para manter a profundidade de dez metros e acessibilidade dos navios que operam no Porto Organizado de Ilhéus. A próxima etapa para o início das operações é a entrega da Carta de Autorização da CODEBA para que o grupo assuma as áreas 3 e 4 do Complexo Portuário de Ilhéus.

Fonte A Tarde

Deixe seu comentário para MOINHO DE TRIGO DO PORTO DE ILHÉUS SERÁ REATIVADO DEPOIS DE 17 ANOS

Resposta de Roberto Cerqueira

Parabéns aos envolvidos nesse processo! Já vejo comentários de pessoas influentes e ricas da região contra esse grande projeto. Essas pessoas ñ estão pensando no beneficiamento da classe operária com os empregos que serão gerados nem se importam com o crescimento da região, ou talvez não queiram esse crescimento agora por motivos políticos. A MARATÁ começou ano passado(se não me engano) no ramo de moagem de trigo com a implantação de um moinho em sergipe e está em pleno funcionamento já concorrendo com marcas antigas no mercado devido à qualidade do seu produto. Acredito que o grupo Jav, sólido e bem estruturado como é, já analisou tudo, inclusive já pensou na chegada do Porto sul que transportará o seu trigo nacional por um preço bem mais em conta por ser via transporte ferroviário e poderá receber seu trigo Argentino ou Canadense por via marítima, afinal esse porto ficará a apenas 25km do moinho. Portanto todos nós da classe operária devemos apoiar esse projeto. Não vamos deixar que interesses pessoais, políticos, ou a concorrência empresarial nos tire a oportunidade de novos empregos.

★ ★ ★ ★ ★ Em 19-05-2025 às 15-50h 5

Resposta de Manoel Argolo da Cruz

Como, o Porto de Ilhéus vai funcionar com uma profundidade de 10 metros... se a profundidade, mínima, para que um porto seja viável é de 12 metros e graves problemas operacionais e erros técnicos foram cometidos quando da construção do Porto de Ilhéus. Assim, é mandatário que as Gerências da CODEBA e do Porto de Ilhéus esclareçam, tecnicamente como uma profundidade de, apenas, 10 metros irá tornar viável a operação do Moinho de Ilhéus considerando que... com a entrada em operação do Moinho Dias Branco no Terminal Portuario Cotegipe (TPC) na Baía de Aratu em Salvador e que opera com navios Panamax, entre 240 e 260 metros e o moinho resume-se a duas torres metálicas com funcionamento totalmente automático e a partir da descarga, em esteiras, do trigo e transformação em farinha e envio para a fábrica localizada próxima e fabricação de uma grande gama de produtos de panificação e massas como macarrão, pene, panettones, canelone, nhoque e outras. A entrada em operação do Moinho Dias Branco inviabilizou a operação do Moinho de Ilhéus e de Salvador, pois, no Moinho Dias Branco toda a cadeia produtiva... da moagem do trigo e confecção dos produtos é feito no mesmo local, enquanto nos moinhos a farinha é produzida, ensacada e enviada para as diversas fábricas em diferentes locais. Para isso o Moinho Dias Branco dragou o local para que pudesse operar com navios Panamax entre 240 e 260 metros e que necessita, pelo seu nivel de automação, de, apenas 10 tripulantes, mas, devido ao seu tamanho, tem um calado de 12 a 14 metros e exige, por precação, uma profundidade de, no mínimo, 15 metros e transportam cinco ou mais vezes o volume de carga que os obsoletos navios de, no máximo, 180 metros, e que exige, em torno de 30 tripulantes; seu calado, é, em torno de 10 metros e, devido a sua menor boca e comprimento transporta 1/5 da carga di Panamax. Outro grave problema é que o Porto de Ilhéus foi construído obedecendo a critérios políticos e não técnicos, pois, NÃO se constrói portos entre as fozes de dois rios Cachoeira e Almada, sem quebra - mar, em mar aberto e NÃO perfeitamente alinhado com a corrente do local... resultado... assoreamento e perda acelerada da profundidade, inicial, de 11,5 metros para, até 9,5 metros e a necessidade de constantes e custosas dragagens o que o torna inviável financeiramente. O Porto de Ilhéus deveria ter sido construido na Baía de Camamu onde há profundidades de, até, 60 metros e conforme foi iniciado na localidade de Campinho... mas... como, na época, os cacauicultores representavam cerca de 60% do PIB baiano... eles pressionaram e conseguiram a interrupção das obras em Campinho e transferiram o Porto para Ilhéus... que funcionou bem até que o fechamento do Canal de Suez em 1956, pelo Egito, obrigou a ter que haver mudanças estratégicas na Navegação Comercial com a construção de grandes navios e com maiores calados... e, mais uma vez a politicagem brasileira que funciona na base de crendices e milagres para manter o povão IGNORANTE E SUBMISSO pela "vontade" de Deus e "em nome" de Jesus÷

★ ★ ★ ★ ★ Em 18-05-2025 às 13-29h 5

Resposta de Gil Oliveira Lucas

O elefante branco vai crescer

★ ★ ★ ★ ★ Em 18-05-2025 às 01-32h 5

Resposta de Raimundo Teófilo Silva e Silva

Como bom ilheense, uma notícia dessa, muito me alegra, pois, infelizmente essas notícias são escassas na nossa região! Parabéns a todos os envolvidos, direta ou indiretamente, nessa ação! ????????????????????????????????????

★ ★ ★ ★ ★ Em 16-05-2025 às 12-44h 5
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