Nazal falou sobre as dificuldades enfrentadas por ele durante a luta para Ilhéus conseguir manter os seus limites territoriais.

Nesta quarta-feira (7), OTabuleiro recebeu o Pesquisador e ex-Vice Prefeito de Ilhéus, José Nazal. Na entrevista, comandada pelo Comunicador Vila Nova, Nazal falou sobre as dificuldades enfrentadas por ele durante a luta para Ilhéus conseguir manter os seus limites territoriais. 

"Começou há 15 anos atrás, em outubro de 2007, quando começou a revisão dos limites. Em outubro de 2007, no segundo mês do governo de Newton Lima, eu fui convidado para uma reunião na Uesc, no auditório da torre. Na reunião, a CEI (Comissão Especial de Investigação) ia mostrar as questões de limites do municípios. Nessa hora, a Dra. Rita Maria, servidora da CEI, mostrou que tinha sido feita uma atualização visando a revisão que ia ser feita ". 

Nazal conta que a Dra. afirmou que Ilhéus possuia 1.741 km². No entanto, anteriormente constavam 1.841 km², o que o fez levantar um questionamento, "providenciei um ofício pedindo a revisão do limite de Ilhéus e fui brigar". Segundo ele, posteriormente, compreendeu que se tratava de um problema referente a vários municípios da Bahia.

Em 2011, foi aprovada a 'Lei João Bonfim' e aconteceu a revisão dos limites dos municípios vizinhos fazendo o ajuste. Ilhéus cedeu algumas áreas para alguns municípios como Una, Uruçuca, Buerarema e Itabuna, "houve uma permuta, mas Ilhéus teve uma menor área ganha". Nazal conta que isso aconteceu muito devido a um sentimento de pertencimento por parte da população.

No entanto, para ele, a questão mais emblemática foi com a cidade de Itabuna, "eles queriam uma área que não tinha população afetada, era apenas uma questão econômica e financeira". Nazal diz que Itabuna queria fazer uma manobra para mudar o que tinha sido acordado, "queriam pegar a Ceplac, porque já se sabia que a Ceplac seria a sede da área de docencia do campus da Universidade".

O ex-Vice prefeito de Ilhéus, destaca a importância da união entre os municípios, mas acha necessário que os limites sejam respeitados. Por isso defende a criação de um marco, por meio de um portal, indicando onde começa exatamente a cidade de Ilhéus. 

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