PALESTRA SOBRE FEBRE OROPOUCHE É MINISTRADA NO HRCC

Segundo dados da Fiocruz, o Brasil já registra em 2024, mais de sete mil casos positivos do vírus Oropouche (OROV) causador da doença transmitida principalmente pelo mosquito maruim
Na última quarta-feira (07), o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, unidade integrante da rede da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), promoveu uma palestra com o tema "Febre Oropouche: Desvendando a Epidemiologia, Sintomas e Prevenção de uma Doença Emergente", ministrada pelo médico infectologista Gustavo Cunha.
Segundo dados divulgados pela Fiocruz, o Brasil já registra em 2024, mais de sete mil casos positivos do vírus Oropouche (OROV) causador da doença transmitida principalmente pelo mosquito maruim (Culicoides paraensis). Em residentes na Bahia, mais de 800 amostras positivas já foram registradas pelo LACEN/BA e confirmados dois óbitos no interior do Estado pelo Ministério da Saúde (MS), neste ano.
Diante do avanço da doença, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), juntamente com os núcleos de Educação Permanente em Saúde (NEPS) e Hospitalar de Epidemiologia (NHE) reuniu médicos, residentes, estudantes de medicina e funcionários do setor assistencial do HRCC para aprofundar o debate sobre a Febre Oropouche.
O médico infectologista Gustavo Cunha, que também preside o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HRRC, durante a sua aula, destacou a importância de compreender a doença, seus modos de transmissão e principais sintomas. Além de discutir métodos de diagnóstico e tratamento, ainda análise de estratégias para prevenção e controle.
Na ocasião, o médico especialista fez uma ampla abordagem sobre a definição e histórico da Febre Oropouche, o seu agente causador - vírus Oropouche (OROV); sua epidemiologia - locais de maior incidência; vetores da doença - mosquito culicoides paraensis (conhecido como maruim ou mosquito-pólvora) e outros.
Ainda, ciclo de transmissão; sintomas comuns - como febre, dores musculares, dores de cabeça, entre outros; diferenciação de outras doenças febris; métodos de diagnóstico (sorologia, PCR) e tratamento (suporte e cuidados). Prevenção e controle também esteve em discussão, o médico orientou sobre medidas preventivas, como uso de repelentes, redes mosqueteiras, eliminação de criadouros de vetores e citou também sobre as estratégias de controle em saúde pública.
A enfermeira Ana Paula Lavigne, do SCIH do HRCC, destacou que a atividade foi importante para debater o tema. “A aula expositiva apresentou detalhes sobre a doença, de acordo com informações atualizadas de artigos científicos e dados divulgados pelo Mistério da Saúde. Promovemos aqui, a conscientização sobre a importância da vigilância epidemiológica e das medidas preventivas para controlar a disseminação de doenças infecciosas como a Febre Oropouche”, destacou.
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