POLÍCIA FEDERAL CONTINUA AS BUSCAS POR DOIS FUGITIVOS DA PENITENCIÁRIA FEDERAL DE MOSSORÓ

A fuga é a primeira em um presídio de segurança máxima no país
Mais de 100 policiais estão atuando para capturar dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A fuga aconteceu nesta quarta (14/2). A Polícia Federal (PF) enviou na manhã desta quinta-feira (15/2), diversos drones que serão empregados nas buscas dos fugitivos, que integram a facção carioca Comando Vermelho (CV). Os equipamentos, que têm tecnologia avançada e contam com câmera de infravermelho, seguiram em helicóptero da PF. Por determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, foi criada uma força-tarefa com homens da PF e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para participar das buscas. As forças policiais do Rio Grande do Norte também estão mobilizadas.
A PF ainda abriu inquérito para apurar o caso. Ao todo, mais de 100 homens participam das operações
Deibson Cabral Nascimento, o “Deisinho”, e Rogério da Silva Mendonça, conhecido como “tatu”, são os primeiros a fugir do Sistema Penitenciário Federal (SPF). Eles seriam os responsáveis por executar rivais e faccionados que descumprem normas internas da organização criminosa e integrariam o “tribunal do crime”.
Os dois criminosos são naturais do Acre e foram transferidos para a Penitenciária Federal de Mossoró em setembro do ano passado, após se envolverem em uma sangrenta rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco (AC).
No conflito, cinco internos foram mortos, três deles decapitados. A Polícia Civil do estado acredita que a dupla teve ligação direta com as mortes, uma vez que os presos executados pertenciam a um grupo rival do CV, o Bonde dos 13.
Condenado a 81 anos de prisão, Deibson Cabral Nascimento foi detido em agosto de 2015. Não é a primeira vez que ele foi transferido para uma penitenciária federal: o foragido já passou pelo presídio federal de Catanduvas (PR). Ele tem condenações por assaltos, furtos, roubos homicídio e latrocínio. Rogério também tem vasta ficha criminal, e foi condenado a 74 anos de prisão.
Com informações do Metropóles
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