Este ensino está sob a coordenação estadual dos médicos paliativistas Franklin Santana e Caroline Apolônia, responsáveis pelo Núcleo de Cuidados Paliativos da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Desde fevereiro deste ano, o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, desenvolve na unidade, o curso sobre cuidados paliativos, na modalidade Educação a Distância (EaD), com carga de 30 horas-aula. Este ensino está sob a coordenação estadual dos médicos paliativistas Franklin Santana e Caroline Apolônia, responsáveis pelo Núcleo de Cuidados Paliativos da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Uma equipe multiprofissional, formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais se reúne em uma sala organizada e equipada para participar das aulas virtuais nas tardes das quintas-feiras, quem não pode comparecer presencialmente acompanha o conteúdo da aula via online. Ao final do curso, previsto para o próximo mês de junho, a Sesab conferirá uma certificação de conhecimentos introdutórios sobre Cuidados Paliativos para cada um dos participantes.

Para a médica pneumologista Rosângela Melo, diretora técnica do HRCC, essa importante área de conhecimento científico vem se consolidando no Brasil, como fundamental para a qualidade da assistência. “Com essa qualificação vamos consolidar, ainda mais, a nossa assistência humanizada e digna a todos os pacientes assistidos na unidade, em especial para aqueles portadores de doenças que ameaçam a continuidade de suas vidas e já não respondem a tratamentos curativos”, avaliou.

A enfermeira Adrielle Acácia, do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NEPS), considerou a aplicação do curso como uma prática transformadora. “Vai além do conhecimento técnico ensinado, está mostrando um caminho de como ser paliativista, e acima de tudo, a importância do cuidado e respeito ao ser humano. Após as aulas de cada módulo, temos a oportunidade de discussão sobre o tema, com o objetivo de troca de experiência, aquisição de novos conhecimentos e quebra de paradigmas”, destacou.