Categoria cobra cumprimento integral do piso do magistério, tabela dos não docentes e pagamento retroativo a janeiro de 2025

A APPI/APLB realizou, nesta quarta-feira (04), uma assembleia com os trabalhadores em educação de Ilhéus para avaliar a proposta de reajuste salarial encaminhada pelo Poder Executivo. Por unanimidade, a categoria rejeitou os termos apresentados pela gestão municipal.

A proposta rejeitada previa um índice de 6,27% de reajuste apenas para o piso do magistério, sem contemplar o cumprimento da tabela salarial dos servidores não docentes e sem previsão de pagamento retroativo à data-base, que é janeiro de 2025.

Durante a assembleia, a categoria aprovou uma contraproposta que será apresentada na próxima reunião de negociação, marcada para a terça-feira seguinte, dia 10 de junho. O novo posicionamento dos trabalhadores inclui o pagamento do piso do magistério conforme a proposta original da categoria, o cumprimento integral da tabela dos não docentes e a autorização para que o sindicato negocie o pagamento do retroativo a janeiro.

No dia 27 de maio, a Prefeitura de Ilhéus havia apresentado uma proposta de reajuste salarial de 5,53% para os servidores municipais, acompanhada de um aumento de R$ 70 no valor do vale-alimentação. De acordo com o governo, o percentual de reajuste corresponde à reposição da inflação acumulada em 2024, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

A proposta foi aceita apenas pelo SINSEPI (Sindicato dos Servidores Públicos de Ilhéus).

A diretoria da APPI/APLB reforçou que continuará buscando o diálogo com a gestão municipal para garantir a valorização dos profissionais da educação e o cumprimento dos direitos da categoria.