TRAMA CONTRA MARÃO: PARA PAULO CARQUEJA, BEBETO DEVE DIZER OS NOMES E NÃO LANÇAR SUSPEITAS SOBRE A CÂMARA

Segundo o vice-prefeito de Ilhéus, ideia nasceu no Poder Legislativo, no segundo semestre de 2021, no embalo da Comissão Especial de Inquérito do Transporte
Nesta segunda-feira (08), o presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus procurou a redação do OTabuleiro para falar sobre as recentes declarações do vice-prefeito do município, Bebeto Galvão. Em entrevista ao Pimenta, Bebeto disse que foi convidado para participar de uma manobra política que tinha como objetivo derrubar o prefeito Mário Alexandre (PSD). Ele sugeriu que a ideia nasceu no Poder Legislativo, no segundo semestre de 2021, no embalo da Comissão Especial de Inquérito do Transporte, que investigava auxílio financeiro de R$ 15 milhões às concessionárias do serviço.
Sobre quem ofereceu, Bebeto preferiu não revelar e apenas disse que a Câmara de Vereadores sabe. "A Câmara estava com a CEI. Queriam. E eu, por não concordar com golpismo, preferi o debate com muitos vereadores e no interior do Governo, porque não cabe qualquer eleição. Não vale a pena qualquer tipo de ocupação de poder. Não é o poder pelo poder. Tenho um comportamento ético, tenho lisura na minha trajetória política e responsabilidade com o que faço. Fui crítico da ação do Governo, mas critiquei para dentro, duramente, a forma como fez o subsídio para o sistema de transporte (relembre aqui).
Em resposta, Paulo Carqueja disse que Bebeto deveria mencionar os nomes e não lançar suspeitas sobre todo poder legislativo. "Na época, eu era o líder do governo na câmara e nunca participei ou soube desse tipo de conversa. Se houve, ele tem o dever de declinar os nomes", disse. O presidente da Câmara acrescentou dizendo que a declaração expõe todos da Câmara. "Somente agora, passado tanto tempo, vem e joga sombra sobre o poder legislativo, sobre diversos políticos e busca figurar-se como uma rara execepcionalidade no mundo político , coisa que não creio que seja", finalizou.
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