Segundo Vinícius Alcântara, Câmara de Vereadores não deu praticamente nada

O programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, recebeu no estúdio, nesta sexta-feira (11), o vereador reeleito em Ilhéus, Vinícius Alcântara (UNIÃO). Durante a entrevista, o comunicador Vila Nova lembrou que durante o seu primeiro mandato como vereador, Vinícius declarou que iria fazer a doação de seu salário para instituições. Vila Nova opinou declarando que acha desnecessário um parlamentar doar o salário por conta do trabalho que ele desenvolve. "O salário é fruto do trabalho", disse Vila Nova. O comunicador perguntou ao vereador se ele se arrependeu da promessa. Vinícius agradeceu por tratar o assunto no programa e explicou o motivo que o levou a desistir do ato. "Entrei com essa promessa de coração total, porque eu nasci pra servir os outros. Na PRF, quando eu fui do Corpo de Bombeiros, comissário da Infância e Juventude. Tudo na minha vida foi pra ajudar os outros. É a minha sina. Mas eu entrei achando que a política era de outra forma. Eu achei, por exemplo, que eu teria suporte da Câmara de Vereadores para poder ter um carrinho para ir às comunidades. Mas, não. A Câmara de Vereadores não me deu praticamente nada. Mal me deu uma diária pra poder ir à Salvador. Então, esses custos, como alimentação da minha equipe, transporte da minha equipe, a planificação de um dos galpões da Coolimpa, que só foi construído pelo Ministério Público porque a gente planificou o lugar. Foi R$5 mil ali. A gente doou muito para as enchentes. Eu comprei vários equipamentos para o próprio Grupo de Amigos da Praia, que é a ONG que eu participo e amo. Mas foi durante 1 ano e 9 meses, que eu consegui usar esse recurso para poder fazer essa doações", declarou.

Vinícius contou ainda um outro fato que o levou a mudar de ideia. "Foi na campanha para Deputado Estadual. Eu estava no Partido Cidadania, que me prometeu meio milhão de reais para minha campanha de deputado. Sabe quanto veio? Zero. Então, a partir disso eu comecei a entender como é a política. Eu preciso ter uma parte desse recurso para, por exemplo, minha campanha para vereador. Eu tinha um montante guardado agora, porque eu não sabia se o União Brasil de fato ia me mandar recurso, mas graças a Deus mandou. Nunca tive recurso público para fazer campanha e gasto de forma integral, jogo limpo. Não teve uma boca de urna, uma compra de voto, nem um santinho derramado no chão", declarou.

Confira a entrevista completa:

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