CRISE NA OBRA DE DUPLICAÇÃO DA ZONA SUL DE ILHÉUS RESULTA EM DISTRATO DE CONTRATO ENTRE GOVERNO DA BAHIA E EMPRESA VENCEDORA: NOVA LICITAÇÃO É PREVISTA APÓS IMPASSE
De acordo com o secretário municipal de infraestrutura, uma nova licitação deve ser feita pelo estado para a retomada das obras. O processo para licitação deve durar no mínimo seis meses
O secretário municipal de infraestrutura de Ilhéus, Átila Dócio, declarou nesta quarta-feira (07), em entrevista ao programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, que a obra de requalificação e duplicação da zona sul chegou a um ponto de crise, que resultou no destrato do contrato entre o Governo do Estado da Bahia e a empresa que ganhou a licitação. Átila disse que o governo e a empresa estavam em negociação, porém as discussões não avançaram e não houve um entendimento entre as partes. "A Orla Sul chegou a um ponto de colapso, de crise pelo fato do pleito da empresa não ser atendido junto ao Governo do Estado. Foram duas etapas. Uma a questão do reequilíbrio referente ao asfalto e não chegou a um denominador comum entre o governo do estado e a empresa. E a segunda é que não houve um compromisso do governo do estado junto à empresa. Palavras da própria empresa. De uma forma bem técnica eu posso apresentar que não houve uma equalização referente ao pedido de reequilíbrio do asfalto, tanto para a zona norte, que já andava em destrato, quanto para a zona sul. Dessa forma, o estado disse para não deixar a empresa dar seguimento se ela não se comprometesse com o que está em aberto. Ou seja, a empresa estava abrindo serviço de base e subbase e não completava com os asfalto o serviço que estava no fundo, como o acesso do Praia Dourada, que era de paralelo, a empresa tirou o material, fez base e subbase, mas não asfaltou. Porque estava na discussão do reequilíbrio. Então, o estado como órgão fiscalizador falou que se empresa não fizesse o asfalto que abriu, não conseguiria pagar. Só que já existia um deságio de quase 5 meses sem o pagamento junto à empresa. Entrou num discussão 'espiral' de questões contratual, de pagamento, reequilíbrio financeiro e chegou ao colapso que foi o destrato junto à empresa", explicou Átila.
O secretário disse que uma nova licitação deve ser feita pelo estado para a retomada das obras. O processo para licitação deve durar no mínimo seis meses. "Hoje o estado está fazendo um levantamento do projeto para relicitar pois não existia uma segunda empresa. Para ter acesso às cabanas, a gente deve utilizar a patrulha do município para melhorar o acesso às cabanas", disse Átila.
Confira a entrevista completa:
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