Em entrevista à rádio Ilhéus FM, Rosemberg afirmou que há interesses de Tum, que seria proprietário de empresa de energia.

Nesta sexta-feira (20), o Deputado Tum enviou uma nota à Redação de OTabuleiro, rebatendo as críticas relacionadas as indicações da CPI da COELBA, que o Deputado Rosemberg fez à ele, em uma entrevista concedida nesta quinta (19) à OTabuleiro. Relembre aqui. Segue a nota:

"As cobranças que o deputado estadual Tum, Avante, vem fazendo em público com o intuito de destravar a instalação da CPI da Coelba tem irritado o líder da maioria na Assembleia Legislativa, o deputado Rosemberg Pinto (PT). Alvo de críticas, o petista foi à imprensa descredibilizar a investigação e atacar pessoalmente, com mentiras, o autor do requerimento. Em entrevista à rádio Ilhéus FM, Rosemberg afirmou que há interesses de Tum, que seria proprietário de empresa de energia. A fala do parlamentar será alvo de questionamento judicial, já que é totalmente deslocada da realidade e busca desviar o foco da discussão.

O deputado lembra que, em novembro passado, logo que iniciou as tratativas para criação da CPI, saiu na imprensa a informação de que Rosemberg Pinto articulava uma reunião, a portas fechadas, com a diretoria da empresa, numa tentativa de abafar o assunto. Para Tum, a postura do petista, assim como do líder da minoria, deputado Sandro Régis (União), é a grande responsável pelo travamento da CPI, que teve o aval da maioria dos parlamentares na Assembleia e se transformou num anseio dos baianos, diante do péssimo serviço que a Coelba presta no estado. 

“O líder da maioria afirma que enviou a relação de nomes para compor a comissão, mas isso não basta. Falta empenho para sentar e discutir o funcionamento da CPI, quem vai ocupar a relatoria, a presidência, os demais postos, não é somente fazer uma lista, depois tirar o corpo fora e sair atacando quem, de verdade, quer defender os interesses do povo da Bahia”, pontuou Tum.

A postura da liderança da maioria em indicar nomes e definir, de forma unilateral, seria outra forma de travar o debate, já que não haveria espaço para a minoria participar de forma efetiva da comissão. Tum destaca também a insistência de Rosemberg em questionar se o requerimento de instalação da CPI ainda é válido. 

“Esse tipo de fala pode evidenciar que o impasse entre as lideranças trata-se de jogo combinado, com o intuito de ganhar tempo e ver todo nosso esforço ir pelo ralo. Sem contar que não é papel do líder da maioria ficar conferindo prazos que beneficiem a investigada, a menos que ele seja também o advogado da Coelba”, afirma Tum. 

Por fim, o deputado Tum lembra que, se houvesse interesse da liderança da maioria, a presidência da casa poderia ser acionada para indicar os demais participantes da comissão, preenchendo a lacuna deixada pela minoria, mas "não há empenho, não há conversa e esse tipo de comportamento não ajuda na resolução dos problemas dos baianos" finaliza."