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PERIGO: OBRA DA ZONA SUL ESTÁ PARALISADA, MAS FERROS E VIGAS CONTINUAM EXPOSTOS NO LOCAL

PERIGO: OBRA DA ZONA SUL ESTÁ PARALISADA, MAS FERROS E VIGAS CONTINUAM EXPOSTOS NO LOCAL
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 03/09/2024 13h10

Obras estão paradas desde o início de julho deste ano

Paralisadas há quase 2 meses, as obras de pavimentação, duplicação e requalificação de 3,5 quilômetros da zona sul de Ilhéus, na BA-001, ainda vêm causando transtornos na região. Ferros e vigas continuam no local e próximos às áreas onde ficam barracas de praia e residências, oferecendo perigo a motoristas, ciclistas e pedestres. 

O Grupo Ideal, responsável também pelas obras de 2,8 quilômetros da zona norte, na BA-262, paralisou as atividades no início de julho desde ano. O assunto foi bastante abordado durante o programa O Tabuleiro, da Ilhéus FM.

A paralisação ocorreu por conta da falta de pagamento do governo do estado, após a empresa realizar as 5 medições no local. A obra estava na segunda etapa e engloba três quilômetros em uma área de vertente para o crescimento, com extensão da entrada do Ceplus até o Cururupe. Os serviços compreendem a implantação de ciclovias e construção de equipamentos urbanos. As atividades já haviam sido interrompidas no ano passado. 

PERIGO: OBRA DA ZONA SUL ESTÁ PARALISADA, MAS FERROS E VIGAS CONTINUAM EXPOSTOS NO LOCAL

Em entrevista no dia 7 de agosto ao programa O Tabuleiro, da Ilhéus FM, o secretário municipal de infraestrutura de Ilhéus, Átila Dócio, declarou que a obra de requalificação e duplicação da zona sul chegou a um ponto de crise, que resultou no destrato do contrato entre o Governo do Estado da Bahia e a empresa que ganhou a licitação. Átila disse que o governo e a empresa estavam em negociação, porém as discussões não avançaram e não houve um entendimento entre as partes. "A Orla Sul chegou a um ponto de colapso, de crise pelo fato do pleito da empresa não ser atendido junto ao Governo do Estado. Foram duas etapas. Uma a questão do reequilíbrio referente ao asfalto e não chegou a um denominador comum entre o governo do estado e a empresa. E a segunda é que não houve um compromisso do governo do estado junto à empresa. Palavras da própria empresa. De uma forma bem técnica eu posso apresentar que não houve uma equalização referente ao pedido de reequilíbrio do asfalto, tanto para a zona norte, que já andava em destrato, quanto para a zona sul. Dessa forma, o estado disse para não deixar a empresa dar seguimento se ela não se comprometesse com o que está em aberto. Ou seja, a empresa estava abrindo serviço de base e subbase e não completava com os asfalto o serviço que estava no fundo, como o acesso do Praia Dourada, que era de paralelo, a empresa tirou o material, fez base e subbase, mas não asfaltou. Porque estava na discussão do reequilíbrio. Então, o estado como órgão fiscalizador falou que se empresa não fizesse o asfalto que abriu, não conseguiria pagar. Só que já existia um deságio de quase 5 meses sem pagamento junto à empresa. Entrou numa discussão 'espiral' de questões contratual, de pagamento, reequilíbrio financeiro e chegou ao colapso que foi o destrato junto à empresa", explicou Átila.

Confira a entrevista com Átila Dócio aqui.

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