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PROFESSOR É LIBERADO APÓS SER DETIDO DURANTE PROTESTO EM ILHÉUS

PROFESSOR É LIBERADO APÓS SER DETIDO DURANTE PROTESTO EM ILHÉUS
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 17/03/2025 20h00
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Docente alega ter sido conduzido de forma arbitrária e cobra devolução de celular

A Polícia Civil liberou o professor Aderson Marcelo Borges Ferreira, que havia sido detido na manhã desta segunda-feira, 17, durante um protesto no centro de Ilhéus, realizado por moradores dos distritos que reivindicam melhorias no transporte público do município. As informações são de que o professor havia sido preso pela Polícia Militar por desacato.

No depoimento à Polícia Civil, o professor de Filosofia negou a acusação e disse que foi detido porque fazia imagens da ação policial contra os manifestantes. Segundo Marcelo, um membro da Polícia Militar tomou o seu celular, e o aparelho desapareceu.

Marcelo relatou que sua detenção ocorreu de forma abrupta, após um policial questioná-lo sobre as filmagens. Ele afirmou que foi segurado pela gola e acusado injustamente de agressão. Além disso, disse que há registros em vídeo do momento em que o policial segura seu celular, mas que o aparelho não foi devolvido. O professor também mencionou ter recebido um chute durante a abordagem, que, apesar de fraco, considerou uma tentativa de intimidação. "A gente tem que pontuar aqui, e o policial Malherbe, ele sai em vários vídeos com o meu celular na mão, então ele tem que dar conta", declarou.

Confira a declaração do professor na íntegra:

"Estou aqui para informar, estou aqui em frente à delegacia, para informar que está tudo bem comigo, mas o que aconteceu foi que eu estava apenas filmando o que estava acontecendo para garantir a segurança das lideranças da manifestação, que estavam entrando em um carro da prefeitura para ir ao encontro do prefeito, quando o policial militar Malherbe quis adentrar a viatura para ir junto com as lideranças. Só que só tinha uma vaga no carro e Morilo do Carmo, que estava na manifestação com a gente, queria ir nessa vaga. E ele perguntou às outras lideranças se preferiam que o policial fosse ou ele. As pessoas prontamente escolheram Morilo. Nesse momento, o policial Malherbe se voltou para mim, perguntou por que eu estava filmando e perguntou meu nome. Tomou o celular da minha mão e me conduziu de forma abrupta, me pegou pela gola, para dizer, disse aos outros policiais, as pessoas que eu tinha agredido ele. Quando eu nunca fiz isso, quem me conhece sabe que eu nunca agrediria ninguém, nem um policial. Nesse momento, o policial Malherbe me conduziu até a viatura, as pessoas estavam filmando, inclusive. Tem ele com o meu celular na mão, que ele tinha tomado o celular da minha mão, e ele alega que o celular não está com ele, mas o meu celular está com ele, então nós estamos aqui na delegacia, estou saindo daqui, ele deu um chute na minha perna, fraco, mas deu um chute quando estava me conduzindo o policial para me intimidar, eu sei, não foi uma agressão forte, mas é uma coisa que está errada, a gente tem que pontuar aqui, e o policial Malherbe, ele sai em vários vídeos com o meu celular na mão, então ele tem que dar conta, na ação ele está com o meu celular na mão, isso foi filmado, então estamos aí agora em busca do celular, né, vamos ver se vai aparecer, porque eu acho que a gente está lidando com a polícia e não com bandidos".

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Resposta de José Carlos Ramos Cruz

Lamentável, um professor ser tratado como se o fosse bandido. A polícia me envergonha; tenho nojo desses crápulas; quando é um bandidos esses canálias não prendem. Devolvam o celular do professor Aderson. E outra, professor Aderson não deixe, que essa raça manchem sua imagem, recorra a APPI e processe o Estado.

★ ★ ★ ★ ★ Em 19-03-2025 às 00-29h 5
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