REITORIA DA UESC BUSCA SOLUÇÃO PARA FALTA DE PROFESSORES NO CURSO DE MEDICINA

Com informações do site Pimenta.
Estudantes da 5ª série do curso de Medicina da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) temem que a falta de professores atrase sua formação.Em contato com a redação do site O Tabuleiro, uma estudante encaminhou um documento assinado por um grupo de discentes. Segundo eles, a situação prejudica a regularidade dos estágios curriculares obrigatórios.
Conforme o texto, o curso tem 46 professores médicos, mas, de acordo com o projeto da graduação, concebido em 2001, deveriam ser 105, além dos docentes de outras áreas do conhecimento.
– Os alunos clamam por esclarecimento público sobre o plano de ação que será tomado pela administração superior para solucionar as pendências e consideram urgente a contratação de professores para garantia de qualidade mínima nos campos de estágio supervisionados, especialmente aqueles que correspondem aos dois últimos anos da graduação – diz o trecho final do documento.
Além da contratação de docentes, eles reivindicam melhores equipamentos e condições técnicas para as atividades acadêmicas.
PARA REITOR, DEMANDA DE ESTUDANTES É REAL E LEGÍTIMA
Nesta terça-feira (19), o site PIMENTA conversou por telefone com o reitor Alessandro Fernandes de Santana, que explicou as providências adotadas pela Universidade.
Logo após assumir a Reitoria, em fevereiro de 2020, ele foi procurado pela coordenação do curso de Medicina, que lhe apresentou relatório sobre o quadro geral da graduação. A necessidade de novos professores foi mencionada. Como outros cursos também precisam repor o quadro docente, o reitor levou as solicitações ao Governo do Estado, em Salvador, onde se reuniu com os secretários Manoel Vitório (Fazenda), Jerônimo Rodrigues (Educação) e Edelvino Filho (Administração).
– Saímos de lá, praticamente, autorizados a abrir concurso público para 49 vagas. Dentre essas, obviamente, tinham os professores do curso de Medicina. O que aconteceu depois disso? Quando chegamos na Uesc, uma semana depois, veio o fechamento da Universidade por conta da pandemia – relembra Alessandro Fernandes, acrescentando que decretos dos governos estadual e federal proibiram a realização de concursos até 31 de dezembro de 2021.
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