Gestor afirma que busca financiamentos internacionais para obras estruturantes em Ilhéus

Em entrevista ao programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, nesta terça-feira (19), o prefeito de Ilhéus, Valderico Júnior, afirmou que está trabalhando para viabilizar financiamentos internacionais que somam mais de R$ 500 milhões. Segundo ele, os recursos são fundamentais para obras estruturantes que a cidade necessita.

“Sem dinheiro não se faz nada. O maior legado que a gente vai conseguir deixar é essa reorganização que já estamos fazendo nas contas do município. Mas Ilhéus precisa de obras estruturantes. Eu já tive uma pré-conversa em Brasília, e já tem dois bancos internacionais interessados. Um coloca setenta milhões de dólares, outro sessenta milhões, o que passa de quinhentos milhões de reais para infraestrutura”, disse o prefeito.

Valderico explicou que o financiamento, se consolidado, será voltado a áreas prioritárias. “Eu estou falando de saneamento, reestruturação de vias, rede pluvial, asfalto, viaduto para o Vilela, que é um grande projeto para uma nova entrada da cidade. Temos que falar também da feira do Malhado, da reestruturação da orla da Zona Norte e da Avenida Soares Lopes. São equipamentos que precisam de intervenção, precisam de dinheiro para serem feitos. Esse é um ponto em que eu estou brigando muito.”

O prefeito ressaltou que aguarda o avanço da Proposta de Emenda Constitucional nº 66/2023 para dar andamento ao processo. “Se a gente conseguir agora a PEC-66, acho que em 60 a 90 dias estarei com a sociedade apta. E aí sim vamos buscar esse empréstimo, esse recurso, que precisa ser trabalhado para devolver à população a reestruturação municipal.”

Ao ser questionado pelo apresentador Vila Nova se esse financiamento representaria o legado de sua gestão, Valderico respondeu: “Com fé em Deus. Não é o que o Valderico quer, é o que Ilhéus precisa. A cidade precisa de intervenções.”

O prefeito também foi perguntado sobre projetos como uma nova pista na Avenida Soares Lopes ou uma ponte ligando a Praia do Marciano ao São Miguel. Valderico avaliou que obras dessa dimensão só seriam viáveis com apoio dos governos estadual e federal. “A situação da Princesa Isabel, por exemplo, é algo que precisa ser estudado melhor. Ali houve um impacto gigantesco com as construções. Sem o Governo do Estado e o Governo Federal, o município não aguenta fazer. É muita desapropriação, são muitas intervenções.”

Confira a entrevista completa:

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