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Pawlo Cidade

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MÁSCARA, SIM!

Mês que vem, exatamente no dia 29 de abril, a Lei da Máscara completa um ano de sancionada. Ficaram obrigadas a utilizar máscaras de proteção “todas as pessoas em circulação externa nos municípios em que estão em vigor os Decretos Legislativos de Reconhecimento de Estado de Calamidade Pública aprovados pela Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, e que tenham confirmado caso de COVID-19”, artigo 1º, da Lei nº 14.261, de 29 de abril de 2020.
Parágrafo único. A obrigatoriedade do uso de máscara abrange também o deslocamento em veículo, não se aplicando, neste caso, quando o condutor for o único ocupante do mesmo. No artigo 2º, o decreto diz que os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços autorizados a funcionar, além de cumprir as determinações legais de fornecer as máscaras aos seus funcionários e colaboradores, deverão, também, somente atender ao cliente que esteja devidamente protegido com o uso de máscara.
Teoricamente ou tecnicamente, após o período pandêmico, as benditas máscaras deixarão de ser obrigatórias e muitos que não veem a hora de dispensar este artefato indispensável de segurança pessoal, estarão livres para mostrar seus belos sorrisos de contentamento ao se ver livre de tão indesejado objeto.
Pois eu vou te dizer uma coisa: farei uma campanha nas redes sociais para que as máscaras continuem sendo obrigatórias, pelo menos, em dois lugares que considero fundamentais: os hospitais e os restaurantes de comida a quilo. Por quê? A resposta é bem simples. Você já pensou que se todos os profissionais de saúde e todas as pessoas que visitam doentes usassem máscaras de proteção todo o tempo? Quantas contaminações poderíamos evitar? Quantas doenças bobas seriam barradas nas portas dos ambulatórios e das emergências? Vocês já perceberam que a gripe comum quase que desapareceu do nosso meio? Pois é. Graças ao uso da máscara!
Hoje, ninguém mais quase tem uma daquelas gripezinhas, porque ela é transmitida pelo espirro, por objetos contaminados, por ficar em ambientes fechados ou ambientes abertos com grandes aglomerações, como acontece com o SARS-CoV-2, o coranavírus.
E nos restaurantes de comida a quilo, onde todo mundo se serve? Quando você vai escolhendo sua comida em silêncio, tudo bem. Mas quando tem aquelas pessoas que começam a contar como foi sua manhã ou o que comeu a noite passada, ou o que o chefe disse sobre seu trabalho, por cima da comida? Você não vê aquelas gotículas salivares de perdigotos que caem sobre os alimentos, tal qual, uma chuva fina quando bate em seu rosto. Eca! Já pensou se a pessoa tiver contaminada com alguma doença? Ironicamente, a pessoa come no prato que cuspiu. É ou não é verdade?
Então, máscara para todo mundo que prefere a comida a quilo, pelo menos na hora que está se servindo. Artigo 1º, “deve ser de responsabilidade da empresa, fornecer máscara e luva descartáveis”. Pode ter certeza de uma coisa, as doenças vão diminuir e teremos pessoas muito mais fortes e saudáveis.
Quem topa entrar nesta campanha comigo?

 

Por: Redação O Tabuleiro
Dia 19/03/2021 07h30

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