Não há dúvidas de que a tecnologia, as mídias sociais e até mesmo a funcionalidade dos algoritmos sejam fatores essenciais na manutenção de nossas atividades profissionais e recreativas. Aliás, Steve Jobs endossou essa centralidade ao dizer que “a tecnologia move o mundo”; de todo modo, podemos dizer que a tecnologia não só move como sustenta o mundo moderno, vede, por exemplo, a internet em tempos pandêmicos.
Dito isto, é preciso pontuarmos as barreiras colocadas por esses avanços: o desgaste na relação de serviço face a face. Com o advento do delivery, serviços de entregas e opções de compras virtuais, as relações face a face se desgastaram, uma vez que este advento não exige nenhum tipo de relação nesse sentido. Não obstante, as relações no trabalho também se desgastaram, isso porque, ainda que este não seja baseado nas configurações virtuais, os indivíduos, por sua vez, estão carregados das influências aqui mencionadas, isto é, indivíduos virtualizados que minam a relação face a face.
Fato é, que esse comportamento dificulta a ideia de cooperação, união, solidariedade e submissão entre pessoas.
Portanto, a ideia do serviço em tempos modernos nos exige um senso de equilíbrio a tudo aquilo que estamos acostumados no mundo da tecnologia, pois o serviço pelo qual as pessoas e também as empresas estão interessadas, tem a ver com responsabilidade, processos humanitários e relação face face, porque são essas coisas que fazem parte do mundo real.